As ações preferenciais da Itaúsa (ITSA4) podem subir 35%, a um preço-alvo médio de R$ 13,66, de acordo com levantamento do TradeMap feito com analistas. No ano, os papéis acumulam queda de 14,03%, o que pode preocupar o investidor, porém, justamente por essa desvalorização, os especialistas enxergam o ativo como um bom ponto de entrada, dado o bom momento vivido pelas empresas em que ela tem investimento.
O lucro da Itaúsa cresceu 32,4% em um ano, chegando a R$ 2,4 bilhões ao fim do terceiro trimestre de 2021. Além disso, vale ressaltar que o holding tem um histórico de pagar bons dividendos, o que pode fazer o ativo subir. Por fim, os analistas destacaram que a companhia é negociada abaixo de sua média de três anos, em termos de valuation.
Os riscos de se investir em uma holding
Ao somar o valor de mercado de todos os investimentos da Itaúsa ao fim do terceiro trimestre de 2021, chegamos em R$ 118,4 bilhões. O valor de mercado da empresa no final de setembro, porém, era menor: cerca de R$ 93,6 bilhões. Esse é o chamado desconto de holding.
Notícias Relacionadas
Nvidia, Apple e mais
Gigantes da tecnologia impulsionam orçamento da California
Um índice das chamadas sete gigantes da tecnologia subiu 56% até agora este ano, mais do que o dobro do avanço do índice S&P 500
‘Boom’ pós-eleitoral
Musk vê sua fortuna alcançar recorde de US$ 348 bilhões
Os diversos negócios de Musk têm experimentado aumento de valor desde sua aproximação com o presidente eleito dos EUA
Como é necessário ter toda uma estrutura operacional e administrativa para gerenciar esse tipo de negócio, suas ações e seu valor de mercado passam por uma correção negativa. Questões tributárias que incidem sobre a empresa também provocam esse efeito.
Outro ponto relevante do desconto é o risco associado a esse tipo de negócio. Holdings investem em várias empresas, e é de se esperar que alguns dos empreendimentos tenham desempenhos melhores que outros.
A BP Money apenas reproduz análises com intenção de levar matérias de cunho jornalístico para democratizar o direito à informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.
