O investidor Luiz Barsi comprou mais ações da AES Brasil (AESB3) e passou a deter 5% de participação na empresa. Em documento enviado ao mercado na segunda-feira (5), Barsi passou a deter 30,1 milhões de ações ordinárias, o equivalente a 5,0% do total de ações emitidas pela empresa.
“O Sr. Luiz Barsi Filho informou ainda que a operação visa exclusivamente o investimento de médio e longo prazo na companhia”, apontou o comunicado.
Segundo o próprio investidor, a ideia da movimentação é exclusivamente o investimento de médio e longo prazo na AES.
No acumulado do ano até o fechamento da véspera, as ações AES registravam alta de 26%. Além disso, a empresa enfrenta a desconfiança dos analistas, na última semana, a vice-presidente, Clarissa Sadock, deixou a elétrica para assumir cargo na Vibra (VBBR3), na semana passada.
Já no início do mês passado, houve rumores de que a AES avaliava junto a seu acionista controlador alternativas de financiamento de sua estratégia de crescimento no Brasil, o que impulsionou os papéis. Porém, a companhia informou que não teve avanço no debate sobre o tema.
AES Brasil (AESB3) tem queda de 14,9% no lucro do 1T23
A AES Brasil (AESB3) divulgou nesta quinta-feira (4) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 60,4 milhões entre janeiro e março, queda de 14,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos ajustados, o lucro foi de R$ 67,7 milhões, baixa anual de 14,7%.
Já a receita operacional líquida totalizou R$ 786,3 milhões nos primeiros três meses de 2023, avanço de 16,2% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
A margem operacional líquida, por sua vez, foi de R$ 559,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, incremento de 29,7% ante o mesmo período de 2022.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado da AES Brasil somou R$ 409,3 milhões entre janeiro e março, alta de 30,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.