A Airbus encerrou na última terça-feira (12) a sua turnê de demonstração do jato A220 na América do Sul. Apesar do esforço da companhia de aviação, ela ainda não conquistou consumidores neste mercado.
A fabricante europeia promete entregar uma aeronave com custo operacional mais baixo que os jatos grandes de corredor único e a oferta de mais assentos e maior alcance que os jatos regionais. A Airbus pretende disputar o mercado com os E-Jets da Embraer e pelos Boeing 737 Max 7.
A empresa é a líder global no setor de 100 a 150 assentos, com uma participação de 56%, seguida da Boeing com 22% e a Embraer (EMBR3) , que tem 17%. O novo modelo da companhia, entretanto, ainda não despontou. “ 2021 foi um ano de recuperação. As companhias aéreas do Brasil sofreram muito com a pandemia. Mas já temos aqui dois grandes operadores e esperamos receber novas encomendas mais a frente”, afirmou o vice-presidente de Estratégia e Operações Internacionais, Guillaume Gressin em entrevista ao jornal “Valor Economico”.
De acordo com Gressin, a recuperação do setor na América Latina está levando mais tempo, mesmo em um cenário mais positivo em relação a pandemia da Covid-19. Esta justificativa estaria fazendo com que o A220 não recebesse encomendas na região.
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Segundo a Airbus, a América Latina deve necessitar de mais de 2,46 mil aviões de passageiros e de carga nos próximos 20 anos. A frota em serviço pode dobrar neste período, de 1,4 aviões para 2,8 mil.
Airbus: Novo jato A220 já recebeu mais de 740 encomendas
A empresa afirmou que apesar da falta de demanda na América Latina, o A220 recebeu mais de 740 encomendas. A companhia avalia que o crescimento da classe média e a necessidade de jatos para rotas menores vão mover a demanda.
O novo jato da Airbus visa atender o mercado de 100 a 150 assentos.
