Negócios

Alcoa (NYSE: AA) comprará Alumina (NYSE: AA) por US$ 2,2 bi

O acordo proposto pela Alcoa (NYSE: AA) oferece uma participação de 31% na empresa aos acionista.

A Alcoa (NYSE: AA) anunciou, no domingo (25), que irá comprar Alumina (NYSE: AA) para elevar sua posição em mercado globais de bauxita e alumina. Segundo o “Valor Investe”, conselho da companhia havia rejeitado ofertas anteriores da Aloca.

No Brasil, as duas organizações operam através da joint venture Alcoa World Alumina and Chemicals (AWAC), que detém participação na refinaria Alumar, em São Luís, e numa mina em Juriti (PA).

O acordo proposto oferece uma participação de 31% na empresa aos acionistas, com a Alcoa esperando ter vantagens fiscais, além do possível global.

Mesmo com as perspectivas de crescimento da organização, os papéis da Alcoa (NYSE: AA) encerram o pregão desta segunda-feira com queda de 4,64%, cotados a US$ 25,29.

A Alcoa é uma das tês maiores organizações de alumínio do mundo, com sede nos EUA. A companhia se originou em 1886 em Pittsburgh, Pennsylvania.

Alcoa (NYSE: AA) espera que mercado se afaste de combustíveis fósseis

A aquisição é uma aposta no aumento pela demanda por commodities, como foi antecipado pela Dow Jones Newswire. É esperado que a procura por alumina seja elevada, a medida que o mundo segue em direção oposta aos combustíveis fósseis.

Alumina é um componente essencial para a produção de alumínio metálico, encontrado na bauxita.

A empresa sinalizou o acordo eleva significativamente sua participação, fora da China, em algumas das maiores minas de bauxita e refinarias do mundo.

Brasil já é líder da transição energética no mundo, diz ministro

O ministro Alexandre Silveira, destacou, na noite dessa quinta-feira (22), no programa A Voz do Brasil, o potencial brasileiro na transição energética e produção de energia limpa. Na avaliação do titular da Pasta de Minas e Energia, com 88% da matriz elétrica limpa e políticas públicas implementadas, sobretudo no último ano, o País já é um dos grandes líderes mundiais no processo e tem registrado recordes.

Em 2023, o País atingiu a menor taxa de emissão de gás carbônico por megawatt/hora de energia elétrica gerada em 11 anos. O número é atribuído à entrada de fontes renováveis, como hidrelétricas, usinas eólicas e solares, no Sistema Interligado Nacional (SIN). Além disso, o cenário hídrico favorável e a ações do Governo Federal para a descarbonização do setor também contribuíram. Dentro do SIN, cerca de 70% da produção vem da energia hidrelétrica; e 15%, da eólica, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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