A Alliança Saúde (AALR3) assinou um memorando de entendimentos vinculante com a Unimed Nacional, com o objetivo de criar uma rede de laboratórios para o processamento de exames de análises clínicas, conhecidos no segmento de saúde como Núcleo Técnico Operacional (NTO).
Para esta finalidade, será constituída uma nova sociedade, em que a Alliança deterá a participação de 51% – possibilitando a consolidação do investimento pela Companhia – e a Unimed Nacional de 49% no capital social votante.
O primeiro NTO será montado na região metropolitana de Salvador, local de atuação da
Companhia em que “há crescimento expressivo em exames de análises clínicas”. No estado da
Bahia, a companhia atua por meio da marca Delfin.
“A associação entre a Companhia e a Unimed Nacional encontra-se em linha com a sua estratégia de expansão na atuação da Companhia no mercado da saúde nacional, robustecendo a sua estrutura de processamento de exames de análises clínicas ainda em 2023”, acrescentou a companhia em comunicado divulgado nesta quarta-feira (6).
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Nelson Tanure desembolsou R$ 891 milhões e passou a deter 93,3% das ações da rede e diagnóstico Alliança, que teve sua oferta pública de ações concluída. As informações são do jornal Valor Econômico.
As ações ordinárias foram adquiridas por R$ 24,55. Tanure detém a Alliança por meio dos veículos de investimento Lormont Participações e Fonte de Saúde Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia.
A entrada de Tanure na Alliança ocorreu em 2021, quando ele comprou 25% da fatia que pertencia ao Pátria, gestora de private equity. Posteriormente, ele foi adquirindo papéis no mercado até elevar sua participação para mais de 50%.
Além da Alliança, o empresário detém 30% do capital da Light (LIGT3), tornando-se a maior acionista da empresa. Em seguida, estão os investidores Ronaldo Cezar Coelho, com 20% de participação, e Carlos Alberto Sicupira, com 10%.
