Amazon (AMZO34) abre logística própria para varejistas do Brasil

A Amazon decidiu abrir seu modelo logístico a todos os vendedores de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas

A Amazon (AMZO34) decidiu abrir, neste mês, o seu modelo logístico a todos os vendedores de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas, na primeira abertura de seu sistema de armazenagem e entregas desde que anunciou a sua implementação no país, em 2020.

Até então, o “Fulfillment by Amazon” (FBA), sistema de logística própria da empresa, um dos pilares do modelo de crescimento da empresa no mundo, estava disponível para vendedores com conta registrada na Amazon e optante do Simples Nacional, com endereço e Inscrição Estadual nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro ou Paraná. As infomações são do jornal “Valor Econômico”.

A empresa, em maio, somava 50 mil vendedores brasileiros em sua plataforma. Apesar do crescimento mais recente (eram 40 mil ao fim de 2022, alta de 25% em cinco meses) está abaixo do números de Magazine Luiza (MGLU3) e mesmo Americanas (AMER3).

A companhia liberou o FBA a vendedores não só com o Simples Nacional, mas de grande porte de São Paulo, optantes pelos regimes tributários de Lucro Real e Lucro Presumido.

Esses lojistas, assim como os de pequeno e médio portes, ainda poderão se inscrever por conta própria no FBA, pelo site da Amazon, algo que não era permitido até então. Ainda será preciso análise dos dados pela empresa para verificar se a loja cumpre certos critérios, mas isso pode agilizar o aumento da base de vendedores.

Anteriormente, um consultor de negócios da Amazon ainda precisava entrar em contato com cada vendedor que tentasse se inscrever no FBA, o que tornava o processo mais lento.
No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional (receita bruta anual até R$ 4,8 milhões).

Amazon otimiza rede de entrega para rapidez e economia

Em maio, a Amazon informou que otimizou sua rede de entrega após a pandemia de Covid-19, permitindo aumentar a velocidade de entrega e diminuir custos, além de reduzir as emissões de carbono da gigante de comércio eletrônico. O anúncio foi realizado no sábado (14). Com informações da Reuters.

A varejista online contou que reduziu os tempos de entrega, remodelou seu sistema de gerenciamento de estoque e as capacidades de pesquisa para mostrar aos clientes itens mais próximos deles, levando os produtos a atingirem 12% menos pontos de contato antes de serem entregues.

A Amazon e outras varejistas online estão reduzindo custos de entrega em domicílio e devoluções, devido à demanda reduzida. A Amazon oferece aos clientes dos EUA a opção de retirar a compra em vez de enviá-la para casa, oferecendo um crédito de US$10 como incentivo. A empresa tem tomado várias medidas para reduzir os custos de entrega à medida que “aperta os cintos” após um período de crescimento explosivo.