A Amazon (AMZO34) anunciou nesta terça-feira (3) que irá reajustar o preço do plano de assinatura do Amazon Prime em cerca de 50%. De acordo com a companhia norte-americana, o valor mensal passará dos atuais R$ 9,90 para R$ 14,90 a partir do dia 20 de maio, enquanto que a anual irá de R$ 89 para R$ 119.
Segundo a Amazon, os novos preços de maio serão para novos usuários. os atuais assinantes deverão ter o novo valor a partir de do dia 24 de junho.
Leia Também: Netflix (NFLX34) está ameaçada? Inflação é choque de realidade para o mercado de streaming
O Amazon Prime dá acesso a uma série de vantagens aos assinantes desde 2019 no Brasil. Com a assinatura, os usuários podem obter frete grátis, sem valor mínimo, para compras no site da varejista. Além disso, também oferece assinatura do Prime Vídeo, com milhares de séries e vídeos na plataforma de streaming da companhia.
De acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”, a varejista afirmou que o reajuste ocorre após a expansão de benefícios, sem especificar quais, e do aumento de custos operacionais gerais. Nos EUA, a mensalidade já havia sido ajustada em fevereiro.
Amazon custeará viagens para funcionárias que queiram abortar
Em meio a discussão sobre reajustes, a Amazon anunciou que irá pagar despesas de viagens a funcionárias que desejam abortar nos EUA, mas são impedidas pelas leis do estado em que vivem.
Segundo informou, a companhia poderá pagar até US$ 4 mil para ajudar nos custeios médicos. Nos EUA, alguns estados possuem regras que impedem que médicos encerrem a gravidez. Por isso, uma saída buscada por mulheres é ir procurar pelo procedimento em algum estado vizinho onde a prática seja liberada.
A decisão da Amazon, segunda maior empregadora dos EUA, segue uma tendência de empresas que decidiram confrontar tais leis estaduais. Apple, Citigroup, Match Group (proprietária do Tinder) e Yelp são algumas das empresas que decidiram apoiar o aborto e ajudar suas funcionárias a contornar as leis que restringem o acesso ao procedimento médico.