As demissões na Amazon devem afetar 17 mil funcionários, de acordo com informações da agência “Dow Jones”. O número é 70% maior do que a empresa planejava inicialmente e representa o maior corte feito entre as big techs.
Em novembro de 2022, a Amazon destacou que os cortes afetariam aproximadamente 3% do seu corpo de trabalho. Além disso, a empresa afirmou que os colaboradores das áreas de depósito não seriam atingidos.
No ano passado, a Amazon informou à imprensa que os cortes no pessoal eram feitos para enxugar custos. A companhia de tecnologia esperava que as demissões atingissem 10 mil funcionários. Apesar da maioria dos 17 mil funcionários já terem sido desligados ou informados do desligamento, nas próximas semanas ainda deve haver novas demissões.
Amazon teve ascensão durante pandemia, mas não fugiu da crise no setor de tecnologia
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Durante a pandemia, a Amazon registrou um crescimento expressivo, dobrou sua rede logística e contratou mais funcionários. Em 2021, com o aumento abrupto de vendas online durante o isolamento, a empresa chegou a atingir um valor de mercado de US$ 1,88 trilhão.
A volta da população as ruas fez a companhia diminuir suas perspectivas de crescimento e assim como todas empresas do setor de tecnologia, que têm projeções de retorno a prazos maiores, a Amazon passou a sofrer para enxugar gastos.
Com um cenário macroeconômico mais rígido, as projeções para os resultados da empresa foram diminuindo, o que fez as ações da empresa caírem no mercado. No acumulado de 2022, até 27 de dezembro, a Amazon perdeu mais de US$ 850 bilhões em valor de mercado.
