Ambev (ABEV3) tem lucro líquido de R$ 3,8 bi no 1T23, alta de 8%

De acordo com o documento, o Brasil foi destaque no balanço

A Ambev (ABEV3) divulgou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023, registrando um lucro líquido consolidado de R$ 3,819 bilhões. Esse valor representa um aumento de 8,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As informações são do Info Money.

O Ebitda ajustado da Ambev foi de R$ 6,444 bilhões, um aumento de 16,7% no conceito “reportado” e de 39,9% no conceito “orgânico”.

A receita líquida da empresa no período foi de R$ 20,531 bilhões, apresentando um crescimento de 11,3% no conceito reportado e de 26,5% no conceito orgânico, ambos em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 997,9 milhões no trimestre, uma redução de R$ 401,2 milhões em relação ao mesmo intervalo de 2022.

No documento, a companhia destacou que o desempenho do trimestre foi liderado pelo Brasil. “O desempenho foi impulsionado por nossa execução comercial durante o primeiro Carnaval completo pós-pandemia e por marcas mais saudáveis, à medida que superamos um forte primeiro trimestre de 2022 em que a obrigatoriedade do uso de máscaras foi suspensa no País”.

O grupo informou que o volume de vendas no Brasil registrou aumento de 2,5% no primeiro trimestre de 2023, impulsionado por um crescimento de 0,8% nas vendas de cerveja e de 7,3% nas vendas de bebidas não alcoólicas. Segundo a empresa, sua participação de mercado permaneceu estável em ambos os negócios.

“Quanto às operações internacionais, nosso desempenho melhorou apesar de os ambientes macroeconômicos desafiadores que enfrentamos em vários mercados da América Latina terem impactado o volume (-7,8% em LAS e -5,0% em CAC), enquanto no Canadá o volume cresceu (+5,0%)”, contou o relato divulgado ao mercado na noite da terça-feira (4).

Ambev (ABEV3): precificação pode atrapalhar crescimento da fabricante

A Ambev (ABEV3) está com o sinal amarelo ligado em relação aos resultados de 2023. Para o BTG Pactual, a companhia precisa recuperar seu poder de precificação para contornar a expectativa de desaceleração dos volumes de venda. Com informações do “Neo Feed”.