Ambev (ABEV3) tem lucro ajustado de R$ 3,08 bi no 2T22

Segundo a Ambev, o desempenho foi impulsionado pelo crescimento do Ebitda

A Ambev (ABEV3) registrou lucro ajustado de R$ 3,08 no 2T22 (segundo trimestre de 2022), um crescimento de 4,2% ao mesmo periodo de 2021, quando reportou R$ 2,96 bilhões. De acordo com a companhia de bebidas, o desempenho foi impulsionado pelo crescimento do Ebitda, parcialmente compensado por maiores despesas financeiras.

O Ebitda ajustado (orgânico) subiu 17,6% na base anual, a R$ 5,538 bilhões, enquanto o reportado avançou 4,7% na mesma base de comparação. A Ambev divulgou seus resultados nesta quinta-feira (28). 

A receita líquida orgânica teve avanço de 19,6% e a reportada subiu 14,5% na mesma base de comparação, para R$ 17,989 bilhões. A companhia destaca o desempenho do volume e crescimento da receita líquida por hectolitro (“ROL/hl”) de 12,7%.

O volume total orgânico teve alta de 6,1% na base anual, liderado por NAB Brasil (+16,2%), Cerveja Brasil (+8,5%) e América Latina Sul (“LAS”) (+1,5%), e apoiado pelo retorno contínuo de ocasiões fora de casa. Os volumes do Canadá e da América Central e Caribe (“CAC”) reduziram em 2,9% e 10,5%, respectivamente.

Ambev bate recorde de hectolitros

No segundo trimestre, a companhia de bebidas entregou mais de 40 milhões de hectolitros, um recorde para o período, “Apesar do aumento da inflação em nossos mercados, nossa estratégia comercial continuou a impulsionar nosso desempenho de receita, uma vez que a recuperação das ocasiões fora de casa continuou”, apontou a Ambev em comunicado. 

O volume cresceu 6,1% no consolidado, impulsionado principalmente pelo Brasil, onde a premiumização contínua, a resiliência do core e o contínuo desenvolvimento das inovações no core plus resultaram em um crescimento de 8,5% no volume da cerveja.

Já o volume de NAB aumentou 16,2%, impulsionado pela distribuição alavancada pelo BEES e consistente estratégia comercial, destacou a companhia.

O desempenho na LAS permaneceu alinhado com as tendências anteriores, com volume crescendo 1,5%, auxiliado pela Bolívia, que continua a se recuperar de sequenciais ondas de infecções causadas pela COVID-19, segundo a empresa. 

Na CAC (América Central e Caribe – 11 países no total: El Salvador, Guatemala, Panamá, Nicarágua, entre outros) e no Canadá, o desempenho do volume foi negativo. 

Na República Dominicana, o resultado foi impactado pela escassez de garrafas de vidro principalmente em abril e parte de maio, enquanto no Panamá foram problemas de fornecimento e uma mudança de dinâmica concorrencial de curto prazo. 

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Já no Canadá, de acordo com a Ambev, apesar da reabertura ocorrer depois do fim das restrições geradas pela COVID-19, o negócio ainda foi impactado por uma indústria fraca.

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