O conselho de administração da Americanas (AMER3) aprovou, nesta quinta-feira (6), uma emissão de debêntures da companhia no valor de R$ 1 bilhão. A empresa já havia feito uma emissão de debêntures para captar R$ 2 bilhões em junho.
Assim como na captação anterior, a nova emissão da Americanas tem como objetivo “fazer frente” ao vencimento de dívidas em 2022 e 2023.
A 18ª emissão de debêntures da companhia será de distribuição pública e esforços restritos, exclusiva a investidores profissionais. Serão 100 mil debêntures com preço de emissão de R$ 10 mil cada e prazo de vencimento de cinco anos e remuneração de taxa DI + 1,55%.
Morgan Stanley eleva preço-alvo da Americanas a R$ 24
As ações das Americanas (AMER3) tiveram seu preço-alvo aumentado pelo Morgan Stanley nesta quarta-feira (05). A casa decidiu estipular o preço de R$ 24, ante R$ 20. Além disso, a instituição financeira decidiu indicar a compra dos papéis.
“Vemos três áreas de inflexão positiva à frente para Americanas: nossa pesquisa ‘AlphaWise’ mostrou melhoria do sentimento do consumidor no Brasil, um novo CEO pode promover a estratégia de transformação da empresa, e o fluxo de margem líquida está pronto para melhorar em 2023. Com 32% de expectativa de alta, fazemos upgrade para ‘overweight”’, escreveram os analistas da empresa norte-americana.
O Morgan Stanley vê a chegada de Sergio Rial, CEO (presidente-executivo) que assume a companhia em 1º de janeiro, como uma boa indicação para os planos de integração entre o mundo físico e digital da companhia.
Em relação às margens da empresa, os analistas esperam resultados melhores em 2023. A margem Ebitda ajustada da Americanas caiu de 17,7% em 2019 para 12% em 2021. “Nós esperamos que a Americanas apresente uma perda em 2022, com margens líquidas de -0,2%, enquanto para 2023 vemos um caminho para a melhoria”, avaliaram.