Americanas (AMER3) é multada após fim de contrato com FIIs

A Americanas iniciou o processo de devolução de alguns dos imóveis ocupados pela operação física da varejista

As Americanas (AMER3) iniciou o processo de devolução de alguns dos imóveis ocupados pela operação física da varejista. Um desses empreendimentos, o Galpão Hortolândia II, localizado na cidade homônima, no interior de São Paulo, faz parte do portfólio do fundo imobiliário RBR Log (RBRL11). Segundo comunicado enviado ao mercado na última segunda-feira (26), o FII formalizou com a companhia a rescisão antecipada da locação do ativo.

Vale destacar que contratos firmados entre fundos e empresas costumam contar com cláusulas para proteção dos donos de imóveis contra a perda inesperada de receita. As informações são do Seu Dinheiro.

No caso do acordo entre Americanas e o FII, os termos previam uma multa por rescisão antecipada que foi calculada em R$ 2,09 milhões e deverá ser paga pela companhia. O contrato inclui ainda outras penalidades que, somadas, representarão um impacto positivo de cerca de R$ 0,31 na receita do RBRL11 ao longo do ano.

Além disso, o fundo imobiliário não perdeu tempo e já substitiu a varejista por uma nova locatária: o ativo é ocupado por uma empresa de logística desde o mês passado com um contrato de 60 meses. Após o período de descontos, o RBR Log calcula que a receita do imóvel representará aproximadamente R$ 0,06 por cota de seus resultados mensais.

No pregão do Ibovespa desta terça-feira (27), as ações das Americanas caíram 0,87%.

Americanas informa renúncia de representante de “bondholders”

A Americanas informou à Justiça, em petição datada na última quinta-feira (22), a renúncia do Deutsche Bank Trust Company Americas da posição de representante dos “bondholders” (detentores de títulos) do Grupo Americanas e a nomeação, em substituição, do Wilmington Savings Fund Society.

O documento protocolado pela Americanas não explicou as razões da renúncia. O Deutsche Bank Trust Company Americas era o agente fiduciário que representava o conjunto dos detentores de papéis.

A emissão de títulos que teve Deutsche Bank como agente fiduciário soma US$ 500 milhões em papéis com vencimento em 2030 garantidos pela Lojas Americanas.

Americanas: CVM apura falha na divulgação de informações

A diretora financeira e de relações com investidores da Americanas, Camille Loyo Faria, está sofrendo um processo administrativo sancionador da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A autarquia está apurando se houve uma falha na divulgação das propostas de capitalização apresentadas pelos acionistas de referência da Americanas, que se dispuseram a fazer aporte financeiro depois da descoberta de um rombo bilionário nas contas da varejista.

O processo foi aberto no fim de maio e na última sexta-feira (23) a gerência de controle de processos sancionadores da CVM iniciou a citação dos acusados.