Americanas (AMER3): BTG reverte decisão no STJ e mantém bloqueio

O banco entrou com o recurso no STJ após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ter derrubado a liminar

O BTG Pactual (BPAC11) conseguiu na noite de quarta-feira (25) uma liminar no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para manter o bloqueio de R$ 1,2 bilhão de recursos retidos da Americanas (AMER3), segundo decisão assinada pelo ministro Og Fernandes.

O banco entrou com o recurso no STJ na noite de terça-feira, após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ter derrubado a liminar que permitia ao banco manter o dinheiro bloqueado da Americanas.

Anteriormente, o banco havia obtido uma liminar que permitia reter os valores, que haviam sido utilizados para compensar débitos após o banco declarar o vencimento antecipado de dívidas da varejista.

A liminar do BTG permitia a retenção dos recursos até que o mandado de segurança pedido pelo banco fosse julgado pela Justiça do Rio.

Americanas (AMER3) pede extensão nos EUA dos efeitos da RJ

A Americanas (AMER3) pediu nesta quarta-feira (25) nos EUA uma extensão dos efeitos de proteção assegurados em seu processo de recuperação judicial no Brasil, processo conhecido como “Chapter 15”, segundo documento judicial. O movimento tenta estender para os ativos nos EUA os efeitos protetivos do processo de recuperação judicial aprovado no Brasil.

“Os diretores aprovaram, por unanimidade, a apresentação do pedido de recuperação judicial da Companhia nos Estados Unidos da América (Chapter 15), estendendo os efeitos –incluindo também a proteção oferecida– da recuperação judicial da Companhia e das suas subsidiárias… perante a 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro…, conforme aplicável, aos Estados Unidos da América”, escreveu a Americanas.

A companhia informou que o documento não representa um pedido de recuperação judicial naquele país.

“A Americanas informa que pediu extensão aos Estados Unidos dos efeitos de proteção (notadamente a suspensão de pagamentos a credores) assegurados em seu processo de recuperação judicial no Brasil, o que é chamado de Chapter 15. A companhia reitera que não entrou com pedido de recuperação naquele país”, revelou a empresa em nota.

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