Após agitar mercado nacional, QuintoAndar mira Europa

A empresa que expandiu os negócios para o México agora alcança o mercado europeu

A startup brasileira QuintoAndar, conhecida pela praticidade do aluguel residencial, faz parte das 20 empresas unicórnios do Brasil em 2021 e agora está de olho no mercado europeu. A companhia passou a valer mais de US$ 1 bilhão em 2019 e agitou o mercado no último ano.  

  No comando de um sistema que conecta proprietários e inquilinos sem o famoso seguro fiança, calção ou fiador, a empresa começou anunciou nesta quinta-feira (4) a abertura de um centro tecnológico na cidade de Lisboa, em Portugal. O início das operações na Europa está previsto para março do ano que vem e contará com cerca de 50 colaboradores até o fim de 2022. 

O escritório internacional funcionará com todas as atividades em inglês, uma vez que o idioma mundial pode facilitar as negociações. Por isso, a empresa deve realizar um “intercâmbio cultural” antes de iniciar os trabalhos que envolvem tecnologia, enviando um time de funcionários brasileiros para ajudar nas operações e ensinar a cultura organizacional do QuintoAndar para a nova sede. 

Esse é mais um passo para o projeto de internacionalização da empresa que foi fundada em 2012 na cidade de Campinas e rapidamente chegou ao resto do Brasil. Em maio, a startup anunciou a expansão do QuintoAndar para o México e teve seu valor de mercado reavaliado e  recebeu um novo aporte no valor de US$ 300 milhões. 

A empresa então atingiu o valor de mercado de US$ 4 bilhões com a rodada Série E, tornando-se a proptech mais valiosa da América Latina.  A ideia bem sucedida veio depois que seus fundadores tiveram experienciais ruins com locação de um imóvel. Gabriel Braga, passou vários dias tentando alugar um apartamento em São Paulo, sem nenhum sucesso. Enquanto do outro lado, André Penha ficou com seu apartamento em Campinas parado durante meses na mão de uma imobiliária. Juntos, eles  encontraram soluções para os problemas do setor imobiliário brasileiro  que despertaram o interesse de amigos, passando para investidores e especialistas do segmento.  

Agora, avaliada em US$ 5,1 bilhões, a “proptech” investe também na modalidade de oferecer um serviço para quem quer comprar ou vender uma casa. “Agora somos uma empresa de moradia”, disse Gabriel Braga, CEO da empresa.

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