A Apple (AAPL34) registrou lucro líquido de US$ 19,4 bilhões no segundo trimestre, uma queda de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro por ação foi de US $1,30 para US$ 1,20 em base anual.
A receita líquida no segundo trimestre somou US$ 82,9 bilhões, representando um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. O consenso do mercado era de US$ 82,81 bilhões.
A receita gerada do iPhone acumulou US$ 40,67 bilhões entre abril e junho, uma alat de 3% na comparação com mesma etapa do ano passado. O resultado ficou acima das projeções, que estimavam ganhos de US$ 38,33 bilhões.
A receita de serviços foi de US$ 19,60 bilhões durante o segundo trimestre, contrariando as estimativas dos investidores, que esperam um acúmulo de US$ 19,70 bilhões. As vendas de Mac ficaram abaixo das expectativas de consenso e caíram mais de 10% ano a ano.
“Os resultados recordes deste trimestre refletem os esforços constantes da Apple para inovar, avançar em novas possibilidades e enriquecer a vida de nossos clientes”, afirmou Tim Cook, CEO da Apple.
Na época de divulgação do balanço do primeiro semestre de 2022, Cook alertou que a empresa teria dificuldades em superar as restrições de fornecimento relacionadas à covid-19.
Entre as regiões que mais demandaram por produtos da gigante de tecnologia norte-americana, liderou a América, que viu as vendas aumentarem 4,5% em base anual, para US$ 37,5 bilhões.
Na região da Grande China, que inclui Hong Kong e Taiwan, a receita encolheu 1,1% entre abril e junho deste ano, para US$ 14,604 bilhões.
De acordo com o CEO da Apple, o desempenho está relacionado às restrições sanitárias tomadas contra a covid-19 na China, que acabaram afetando negativamente a demanda.