NYCB: aquisição do Silverbank não inclui negócio de criptoativos

Contas de clientes serão liquidadas e devolvidas como parte do acordo que salvou instituição americana

O NYCB (New York Community Bancorp) não irá assumir o negócio de criptoativos do Signature Bank, ao invés disso, os depósitos relacionados a criptomoedas serão liquidados e devolvidos aos clientes como parte do acordo divulgado no domingo (19).

De acordo com FDIC, a oferta do Flagstar Bank, que pertence ao NYCB, de fato não incluía o negócio dos ativos de criptomoedas do Signature. Há cerca de US$ 4 bilhões depositados no banco falido. 

No acordo, o Flagstar irá adquirir “substancialmente todos os depósitos e certas carteiras de empréstimos” da Signature, depois que o Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York fechou a Signature, que tem sede em Nova York, no início deste mês e nomeou o FDIC como responsável. As 40 filiais da Signature vão operar como agência do Flagstar a partir desta segunda (20). 

O negócio de criptomoedas será administrado pelo FDIC, confirmou um porta-voz da agência. A plataforma Signet está sob o controle da credora e estará sujeita a acordos posteriores. 

First Republic Bank (FRB) recebe socorro de US$ 30 bi de credores

O First Republic Bank (FRB) recebeu um socorro dos principais credores dos EUA de US$ 30 bilhões. A injeção de capital visa reforçar as finanças da instituição, que passa por fragilidades depois da quebra do Signature Bank e do Silicon Valley Bank (SVB) que teve, por consequência, a retirada em massa de recursos pelos clientes do FRB.

“As dificuldades financeiras anunciadas pelo SVB geraram um temor. Com isso, a corrida dos clientes para sacar dinheiro antes que o banco quebrasse fez justamente o banco quebrar. Uma profecia autorrealizável”, explicou o economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, André Galhardo, ouvido pelo portal g1.

Segundo o veículo de notícias, o grupo de apoiadores conta com 11 grandes bancos, incluindo o JPMorgan Chase & Co, Morgan Stanley e Goldman Sachs. O FRB já cogitava várias opções para “manter-se em pé”, incluindo a atração do interesse de credores maiores , caso seja colocado à venda, como informou o site “Bloomberg”.

Com sede em São Francisco (Califórnia, EUA), o First Republic sentiu fortemente os impactos do mercado com a crise no setor bancário e viu suas ações derreterem nos últimos dias, o que ligou o sinal de alerta. Na manhã desta quinta-feira (16) os papéis recuaram 31%.

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