A Arezzo (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3) confirmaram a fusão em fevereiro de 2024, desde então ambas têm enfrentado dificuldades no convencimento quanto aos ganhos que o negócio pode proporcionar, de acordo com apuração do “Broadcast/Estadão”.
No entanto, no momento, o valor da Arezzo baixou para R$ 5,7 bilhões, enquanto o Grupo Soma vale agora R$ 4,85 bilhões, o equivalente a cerca de 20% do valor de mercado.
No período em que foi anunciado o negócio, a Arezzo era avaliada em R$ 6,97 bilhões, ao passo que o valor de mercado do Grupo Soma chegava a R$ 6,05 bilhões.
Dúvidas sobre a capacidade de integração das empresas, endividamento e preocupação com a saúde de uma aquisição feita pela Soma em 2021 – Hering – acendem o alerta entre os agentes do mercado.
Quando adquiriu a Hering, o Soma pagou cerca de R$ 5,1 bilhões, visando a formação do “house of brands”, para, então, se tornar uma gestora de marcas bem quistas pelos consumidores. A partir daí seu valor de mercado caiu quase 60%, segundo o veículo.
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Com a fusão dos dois maiores players da moda brasileira, a Arezzo (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3), na visão do Itaú BBA, isso pode resultar em um potencial de valorização de até 40%.
Em um relatório, o banco argumenta que a combinação de Arezzo e Grupo Soma promete desbloquear significativas sinergias, o que pode impulsionar o crescimento e valor da empresa resultante da fusão.
De acordo com o relatório do Itaú BBA, as ações estão sendo avaliadas com uma relação preço/lucro de 11,3 vezes para o ano de 2025. Além disso, ambos os nomes receberam a classificação de “outperform” (desempenho acima da média, similar à compra) por parte do banco.
No caso da Arezzo, o preço-alvo considerado é de R$ 74,00 até o final de 2024, enquanto para a Soma a estimativa é de R$ 9,00. Isso representa uma valorização de 37% e 40%, respectivamente, em relação aos preços no momento da divulgação do relatório.
