Os Conselhos de Administração da Arezzo (ARZZ3) e do Grupo Soma (SOMA3) aprovaram em reuniões que ocorreram no sábado (18) o Protocolo e Justificação. O documento estabelece os termos e condições da fusão entre as duas empresas.
Segundo o fato relevante publicado na véspera, a medida é mais um passo em direção à união dos negócios da Arezzo (ARZZ3) e do Grupo Soma (SOMA3), que deve criar uma gigante no varejo brasileiro de calçados e vestuário.
“Os acionistas Arezzo&Co e os acionistas do Grupo Soma comprometeram-se, ainda, a celebrar um acordo de acionistas para regular, dentre outros, o exercício conjunto do voto nas deliberações sociais, a indicação paritária de membros para o conselho de administração e a restrição à negociação de ações por determinado período”, informaram as companhias, de acordo com o “Broadcast”.
Agora, a incorporação do Grupo Soma pela Arezzo está sujeita, somente, ao aval dos acionistas em assembleias gerais. Os acionistas ligados aos conselhos das duas organizações já se comprometeram a votar em favor da aprovação da operação em todas as instâncias aplicáveis.
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O Citi reduziu o preço-alvo da Arezzo&Co (ARZZ3) de R$ 84 para R$ 72, refletindo um potencial de alta de 35,8% em relação ao fechamento da última segunda-feira (22).
Para o Grupo Soma (SOMA3), o preço-alvo foi cortado de R$ 9,50 para R$ 8,70, representando um potencial de alta de 38,3%. A recomendação de compra foi reiterada para ambas as empresas.
Os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo observam que as empresas tiveram tendências operacionais semelhantes no primeiro trimestre (1T24), com uma certa desaceleração, influenciada por fatores macroeconômicos e comparações desafiadoras com o ano anterior.
O banco ressalta que os preços atuais das empresas criam uma assimetria positiva, considerando que as ações estão sendo negociadas com um desconto considerável, apesar das incertezas operacionais e fiscais.
