As 3 maiores agências de rating do mundo

A classificação de risco deve fazer parte da análise de quem busca uma aplicação financeira para investir o seu dinheiro

O mundo só começou a ouvir e falar constantemente sobre ‘’grau de investimento’ depois das crises financeiras que atingiram os países desenvolvidos em 2008. O Brasil não ficou de fora ao enfrentar à recessão, e foi com base nisso que começaram os trabalhos das agências de rating. 

A classificação de risco deve fazer parte da análise de quem busca uma aplicação financeira para investir o seu dinheiro. O motivo para isso é estabelecer segurança e não perder os recursos que possui.  

Já sabemos que em português rating significa avaliação ou “nota”. Então, agências de rating são empresas que fazem uma avaliação de risco de organizações privadas ou públicas e de países que tomam crédito emprestado de pessoas físicas ou jurídicas. A agência se baseia na capacidade de o emissor (a companhia ou o país) de pagar uma dívida. As contratantes dessas agências são os emissores das dívidas, para atribuir uma nota aos títulos. 

Historicamente, as primeiras empresas de classificação de risco foram Fitch Ratings, Moody’s e Standard & Poor’s (S&P). Juntas são conhecidas como The Big Three (‘as três grandes’) e estima-se que 95% do mercado de análise de risco no mundo se concentrem em seus serviços. 

Enquanto a Moody’s e a S&P possuem sede nos Estados Unidos, a Fitch tem duas matrizes (Londres e Nova York) onde é controlada pela francesa Fimalac.  

Entre as três agencias existem pequenas diferenças na nomenclatura de suas notas, mas, no geral, o conceito é o mesmo entre todas. Elas são divididas entre “grau de investimento” e “grau especulativo”.  

O grau de investimento ou “triplo A” é a classificação de risco mais elevada e vai até o Baa3 (Moody’s) ou BBB- (S&P e Fitch). É a última nota que concede o selo de bom pagador ao emissor, neste critério significa que o protagonista econômico tem baixo risco de calote (nível A) ou uma pequena chance de não arcar com suas dívidas (nível B). 

Já o grau especulativo se estende do Ba1 (Moody’s) ou BB+ (S&P e Fitch) até o D, que é o estágio de moratória, ou seja, risco eminente de calote ou calote concretizado. Emissores até B3 (Moody’s) ou B- (S&P e Fitch) são considerados como de risco moderado, enquanto os pertencentes ao nível C têm risco elevado de não arcar com seus pagamentos. 

Nem sempre as agências de rating estipulam a mesma nota para determinado emissor, pois todas são independentes umas das outras. O protagonista econômico em questão pode ter grau de investimento, mas um título emitido por ele ainda pode fazer parte do grau especulativo. 

Consultar o rating diretamente do site das agências pode ser complexo para quem não tem experiência com o mercado de capitais. Por isso, as corretoras mais relevantes do mercado costumam fornecer esse tipo de informação, junto a outros dados do papel que você pretende comprar.

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