Desde que a australiana Karoon adquiriu o campo de Baúna da Petrobras, no pós-sal da Bacia de Santos, o Brasil assumiu uma posição de estratégia de investimentos na empresa. A companhia pretende dobrar a produção diária de 14,6 mil barris de óleo equivalente (boe) até o início de 2023.
Para o movimento ser realizado, será necessário um investimento de US$ 300 milhões (R$ 1,56 bilhões). Além disso, novas aquisições no país por parte da Karoon ainda estão no radar. “Meu mandato é para identificar oportunidade e expandir a empresa. Estou com carta branca para isso”, declarou o executivo Antônio Guimarães ao Broadcast.
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Guimarães assumiu o cargo há um mês, após a promoção de uma concorrência internacional pela posição para assumir os negócios no país. Anteriormente, ele esteve à frente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), por sete anos, atuando como secretário executivo.
Ele destaca que a empresa vê no Brasil um potencial de expansão para seus negócios. “Nossa estratégia é afirmar a Karoon como uma produtora reconhecida e confiável de petróleo”, disse o executivo, e ainda ressaltou que a petrolífera pretende gerar receita de royalty para o Estado de São Paulo, e não para o Rio de Janeiro, como normalmente fazem seus pares.
