Automóveis

Automob (AMOB3) dispara 200% no primeiro dia de negociações

Os papeis da empresa eram negociados a R$ 0,54 por volta das 11h45 (horário de Brasília)

Automob é a primeira do ramo de concessionárias na B3
Foto: Automob / Divulgação

As ações da Automob (AMOB3) tiveram alta de 221,85% após a entrada da empresa na B3 nesta segunda-feira (16). A entrada da companhia do grupo Simpar na bolsa conclui uma reorganização societária anunciada em setembro. Os papeis da empresa eram negociados a R$ 0,54 por volta das 11h45 (horário de Brasília).

Com a reconfiguração no grupo, as operações de locação e concessionárias da Vamos passaram a fazer parte da Automob. A mudança traz clareza para as teses de investimento de cada segmento e facilita a modelagem individual dos negócios, disse a empresa, segundo informações do “Infomoney”.

Agora a Simpar é dona de 71,75% da Automob. Enquanto isso, acionistas minoritários da Vamos detêm 25,40% da companhia e os outros acionistas da Automob ficam com 2,85%. Os acionistas da Vamos vão começar a receber ações da nova empresa nesta segunda-feira (16).

Enquanto a Autmob avançava, outras empresas da Simpar caíram às 11h45 (horário de Brasília) desta segunda-feira (16): a Vamos (VAMO3) estava em queda de 2,72%; a JSL (JSLG3) caía 4,15%; e a Movida (MOVI3) desvalorizava 2,11%.

Em resposta a protecionismo global, portos brasileiros enfrentam excesso de veículos chineses

Ancoradouros brasileiros se acumulam com mais de 70.000 veículos elétricos chineses em estoque, de acordo com o portal Bloomberg Línea, expondo desafios do crescimento do mercado externo chines de venda de automóveis elétricos.

Ainda vigora uma isenção de imposto de importação de 35% para veículos elétricos e híbridos em relação a veículos movidos a combustíveis fósseis. Somado a um fechamento de outros mercados consumidores como os EUA e Europa, o Brasil se tornou o principal pólo consumidor de empresas como BYD e Great Wall Motors.

As empresas chinesas lançaram seus primeiros carros em território nacional em 2021, e aumentaram suas exportações em 2023. Seus modelos de menor custo garantiram uma ascensão meteórica frente a hegemonia de empresas  focadas em veículos a combustão, que tentaram reverter com diminuição de preço de alguns carros em até 30%.

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