Autoridades chinesas recomendaram a Didi, dona da 99, que adiasse a entrada na Bolsa

As autoridades chinesas recomendaram ao Didi, empresa chinesa que presta serviços de transporte privado, dona da 99 no Brasil, que adiasse a abertura de capital em Nova York, mas a companhia ignorou a recomendação, segundo informou o The Wall Street Journal nesta terça-feira (6). A empresa está sendo investigada em Pequim após ter entrado na Bolsa nos Estados Unidos. 

A companhia abriu capital em Nova York na semana passada e arrecadou US$ 4,4 bilhões. Desde a operação, a Didi é objeto de investigação por parte do órgão de regulação chinês por possíveis “riscos” na coleta de dados pessoais de usuários.

De acordo com a Isto É, no último domingo (4), a agência chinesa ordenou a retirada do aplicativo da Didi das lojas on-line do país, porém os usuários que já tiverem o app baixado poderão seguir utilizando. 

Desde segunda-feira (5), outras duas empresas chinesas cotadas na Bolsa nos Estados Unidos – Full Truck Alliance e Kanzhun – também estão na mira de uma investigação sobre práticas em matéria de dados.