Novos desdobramentos sobre a possível fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) estão no radar dos investidores.
O jornal Valor Econômico informou, na manhã desta sexta-feira (5), que a Azul pretende apresentar uma proposta de fusão com a Gol no tribunal de falências de Nova York dentro de três meses.
Atualmente, a Azul está em negociações com o Grupo Abra, acionista controlador da Gol e da Avianca.
O processo de recuperação judicial (Chapter 11) da Gol afetou negativamente o preço de suas ações, resultando em um valor de mercado atualmente seis vezes menor que o da Azul.
No entanto, a situação financeira da Azul também é desafiadora, pois a companhia aérea está em negociações com credores em um contexto de desvalorização do real e custos elevados.
Fontes indicam que as negociações entre os acionistas da Azul e do Grupo Abra estão avançando, embora a estrutura de governança e a troca de ações ainda estejam sendo discutidas. Além disso, algumas fontes acreditam que os preços das ações não estão sendo avaliados de forma justa.
Segundo o Bradesco BBI, as notícias são positivas para a Azul e a Gol. O banco avalia que uma fusão entre as duas empresas poderia gerar sinergias pós-fusão no valor de R$ 10 por ação da companhia.
Azul (AZUL4) não espera enfrentar obstáculos antitruste em acordo com Gol
Recentemente, as companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) comunicaram ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o acordo de codeshare anunciado.
O presidente da Azul (AZUL4) acredita que a instituição não deve impor obstáculos para a operação.
As companhias aéreas — que detêm, cada uma, 30% de participação no mercado nacional — divulgaram o acordo na semana passada, cobrindo todas as rotas domésticas que operam, juntamente com seus programas de fidelidade de clientes.