Diz jornal

Azul e Abra estão perto de assinar memorando para fusão com Gol

O documento vai indicar a estrutura de capital e governança das duas empresas

Azul e Gol
Azul e Gol (Foto: Divulgação)

A Azul (AZUL4) e a Abra, controladora da Gol (GOLL3), estão conversando para promover a assinatura de um memorando de entendimento nas próximas semanas, como apurou o “Valor”. O objetivo é começar as negociações para uma fusão das duas companhias aéreas.

O acordo ainda tem várias condicionantes para a concretização do negócio, segundo fontes ouvidas pelo “Valor”. O que tem feito a assinatura ser adiada é a recuperação judicial da Gol nos EUA, que foi iniciada em janeiro de 2024. A expectativa anterior era de que o memorando fosse assinado em novembro.

Agora, a previsão é para janeiro de 2025. O documento vai indicar a estrutura de capital e governança das duas empresas, além de reforçar as intenções de negócio entre elas, de acordo com o “Valor”.

Segundo as fontes de bastidores ouvidas pelo jornal, tem sido discutida a criação de uma “corporation” (companhia sem controlador definido), modelo adotado por outras companhias do setor, como na fusão entre Avianca e Gol. Dessa forma, as duas marcas seguiriam sendo utilizadas.

Outra ideia citada é a formação de uma joint venture, uma vez que Gol e Azul atuam no modelo de “codeshare” (compartilhamento de assentos).

A expectativa é de um avanço mais acelerado do acordo a partir da conclusão da recuperação judicial da Gol nos EUA, prevista para abril.

Gol (GOLL3) e Azul (AZUL4) negociam dívidas tributárias com a União

governo brasileiro firmou acordos com as companhias aéreas Gol(GOLL3) e Azul(AZUL4) para renegociar dívidas tributárias que, somadas, alcançam cerca de R$ 5,8 bilhões. Com apuração da agência Reuters.

Esses acordos buscam regularizar passivos tributários e oferecer condições mais favoráveis para o pagamento, com o objetivo de apoiar a recuperação econômica do setor aéreo.

A Gol Linhas Aéreas, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos, tinha uma dívida original de aproximadamente R$ 5 bilhões. Após a negociação, o valor foi reduzido para cerca de R$ 880 milhões, que serão pagos em até 120 parcelas. A empresa afirmou que o acordo não terá impacto sobre seu endividamento líquido financeiro.

Já a Azul Linhas Aéreas, cuja dívida original era de R$ 2,8 bilhões, negociou o valor para R$ 1,1 bilhão, também com pagamento previsto em até 120 parcelas. Apesar da negociação, a Azul optou por não comentar sobre os termos do acordo.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) explicou que os descontos aplicados às dívidas tributárias não seguiram um padrão linear. Os fatores levados em consideração incluíram o tipo de débito, as garantias oferecidas por cada empresa e a capacidade de pagamento das companhias. Os primeiros pagamentos estão previstos para ocorrer dentro de 30 dias, após ajustes operacionais.

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