Os investidores estrangeiros mostraram interesse na B3 e ingressaram com um investimento total de R$ 367,115 milhões, na quarta-feira (26). No decorrer de julho, o capital estrangeiro deu uma entrada expressiva de R$ 6,107 bilhões, resultado de compras no valor de R$ 238,623 bilhões e vendas de R$ 232,516 bilhões. No acumulado do ano, o saldo dos investidores externos na bolsa brasileira está positivo, somando R$ 23,125 bilhões.
Ainda na quarta, o Ibovespa encerrou em alta de 0,45%, atingindo 122.560,38 pontos, com um giro financeiro de R$ 21,8 bilhões.
Por outro lado, os compradores optaram por retirar R$ 323,351 milhões da B3. Neste mês, foram R$ 6,19 bilhões de retiradas líquidas, resultado de compras de R$ 121,542 bilhões e vendas de R$ 127,732 bilhões. Ao longo de 2023, as retiradas de capital por parte das instituições financeiras totalizam R$ 32,403 bilhões.
Os investidores individuais também optaram por retirar R$ 8,325 milhões da B3. Suas retiradas somaram R$ 324,151 milhões, resultado de compras de R$ 61,273 bilhões e vendas de R$ 61,597 bilhões. No ano, o investimento líquido feito por pessoas físicas está positivo em R$ 3,59 bilhões.
Já as instituições financeiras retiraram R$ 40,01 milhões nesse mesmo dia. No acumulado do mês, suas retiradas líquidas somam R$ 284,831 milhões, com compras no valor de R$ 15,752 bilhões e vendas de R$ 16,037 bilhões. Em 2023, as instituições financeiras já retiraram um total de R$ 2,325 bilhões.
E na categoria de outros compradores registrou uma entrada de R$ 4,571 milhões na B3. No mês de julho, essa categoria acumulou entradas de R$ 691,904 milhões, refletindo compras no valor de R$ 3,106 bilhões e vendas de R$ 2,415 bilhões.
Dólar: queda na Selic pode não impactar na moeda; entenda
A quase certa queda na taxa básica de juros no Brasil não é garantia de que o dólar prossiga com sua tendência de queda no segundo semestre de 2023.
A aposta entre analistas e investidores brasileiros é de que o resultado da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), no dia 2 de agosto, deva trazer a esperada redução na Selic, que hoje se encontra em 13,75% e está inalterada desde maio de 2022.
Especialistas ouvidos pelo BP Money alertam que a moeda americana pode não ser afetada por uma redução nos juros. “Se der uma redução de 0,25 pontos o dólar sobe. Se der 0,5 p.p a trajetória continua. O que vem sustentando esse dólar é uma expectativa de queda na Selic, de melhora na economia e mais entra de recursos”, iniciou o analista de investimentos do Andbank, Fernando Bresciani.