O volume de indivíduos que optam por investimentos de renda fixa experimentou um aumento de 15% em 2023 em comparação com o ano anterior, ultrapassando a marca dos 17 milhões, conforme dados fornecidos pela B3. Esse incremento teve impacto direto no montante sob custódia, que saltou de R$ 1,64 trilhão para R$ 2,1 trilhões no mesmo intervalo de comparação, como ressaltado pela Bolsa de Valores brasileira em comunicado veiculado nesta quinta-feira (15).
Os produtos referentes à dívida corporativa, tais como debêntures, notas comerciais, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), testemunharam um crescimento de 35% no número total de investidores pessoa física.
As debêntures apresentaram uma elevação de 28%, atingindo 471 mil indivíduos. O saldo correspondente alcançou R$ 119,9 bilhões, representando um aumento de 24% durante o período. Enquanto isso, os CRAs experimentaram um crescimento de 51% em termos de investidores pessoa física, totalizando 155 mil, e um aumento de 42% no saldo, atingindo a marca de R$ 100 bilhões.
Os CRIs contaram com 107 mil investidores pessoa física, registrando um aumento anual de 53%. O saldo em custódia cresceu 56%, chegando a R$ 24,8 bilhões.
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) destacaram-se como a categoria com o maior aumento de investidores entre as modalidades de renda fixa, com um incremento de 58%. O saldo alcançou R$ 357 bilhões. Enquanto isso, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) observaram um aumento de 29% no número de investidores pessoa física e de 37% no estoque, totalizando R$ 457,9 bilhões.
O número de investidores em Certificados de Depósito Bancário (CDBs), títulos emitidos por instituições financeiras, atingiu 11,7 milhões, representando um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2022, com um saldo de R$ 712,3 bilhões.