Bahia Farm Show: Brasil com potencial de geração de crédito de carbono

Paulo Zanardi comentou e explicou como funciona o mercado de carbono

Paulo Zanardi, founder da GSS Carbono e Inovação, durante sua participação no painel de sustentabilidade, no Bahia Farm Show, esclareceu à BP Money, dúvidas sobre o que é o mercado de carbono e como o Brasil pode se beneficiar deste mercado.

Inicalmente, Zanardi explicou que o crédito de carbono é um incentivo para que o projeto se torne realidade, ele pode ser gerado removendo CO2 da atmosfera, evitando uma emissão ou reduzindo uma determinada emissão de gases de efeito estufa. “Hoje, existem mais de 170 tipos de créditos de carbono”, afirmou. 

Crédito de carbono

O especialista afirmou que, atualmente, esse crédito tem um valor no mercado que se difere pelo tipo de projeto, e depois, ele pode ser comercializado, tanto internamente, quanto ao exterior.

Nesse sentido, Zanardi destacou que o Brasil detém um  potencial muito grande de geração de crédito de carbono tanto no agro quanto em outros setores no mercado. 

“Esses créditos de carbono vão trazer recursos para que sejam aplicados em projetos de baixo carbono, portanto, é uma grande oportunidade para o País financiar seus projetos de baixo carbono através de recursos dessas empresas”, explicou Zanardi.

Como levar isso para o produtor?

Nesse contexto, Zanardi afirmou ao repórter da BP Money que, levar o crédito de carbono aos produtores, é uma das barreiras enfrentadas pelo mercado de carbono.

“Todos os dias, muitas pessoas vão até os produtores com diversas soluções diferentes e hoje em dia, o produtor está mais cético, ciente do que está acontecendo”, finalizou. 

Qual o tamanho dessa grande área?

Zanardi quando questionado sobre o tamanho da grande área para o projeto de crédito de carbono, afirmou que irá depender do tipo de projeto, uma vez que existem inúmeras tecnologias, uma série de biomas e diversas diretrizes. Portanto, destacou que é necessário compreender qual tecnologia será aplicada, para avaliar o tamanho da área do terreno. 

“O produtor não tem uma receita de bolo, precisa se aventurar com crédito de carbono dentro da sua área”, finalizou Paulo Zanardi em entrevista à BP Money no Bahia Farm Show. 

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