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Banco da família Batista financia R$ 328 mi ao dono da Itaipava

Nesta segunda-feira (20), surgiu a notícia de que os irmãos Batista estariam interessados em comprar participação no grupo

Banco da família batista dá financiamento ao dono da Itaipava

O Grupo Petrópolis, dono da Itaipava e Petra, vai receber um financiamento de R$ 328 milhões no modelo DIP (“debtor-in-possession”, ou devedor em posse) do Banco Original, controlado pela J&F Participações, da família Batista, como apurou o “Valor”. A transação foi finalizada na virada do ano.

De acordo com a Justiça, o financiamento é fundamental para garantir a continuidade dos negócios e a oxigenação do caixa do grupo. A transação possibilita que o Petrópolis compre insumos para não perder as vendas no alto verão. Entre janeiro e setembro de 2024, a cervejaria do grupo teve uma queda de 35% nas vendas.

Além disso, o segmento teve um prejuízo líquido de R$ 933 milhões, valor que superou o do ano anterior, de acordo com levantamento do “Valor”. Em todo o grupo, o prejuízo é de R$ 1 bilhão.

A DIP é comum entre negócios em recuperação judicial, como é o caso do Grupo Petrópolis. Com a transação, o Banco Original torna-se credor da dívida extraconcursal da cervejaria.

Irmãos Batista estudam entrar no ramo das cervejas

Os irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da JBS (JBSS3), avaliam comprar 50% do Grupo Petrópolis, segundo o colunista Lauro Jardim, do “O Globo”. Eles têm discutido sobre o assunto com Walter Faria, dono da fabricante de cervejas Itaipava.

O Grupo Petrópolis tem uma participação de 12% no mercado de cervejas no Brasil.

JBS fecha acordo de US$ 4 mi para combater trabalho infantil

A JBS USA, subsidiária da JBS (JBSS3) nos EUA, firmou um acordo de US$ 4 milhões com o Departamento de Trabalho do país para combater violações relacionadas ao trabalho infantil em sua cadeia produtiva. O acordo foi anunciado pelo órgão nesta segunda-feira (13).

O valor vai ser destinado ao apoio a pessoas de comunidades afetadas pelo trabalho infantil ilegal. “Com este acordo, a JBS USA adotou medidas criativas e progressistas para combater o trabalho infantil ilegal”, disse, em comunicado, a administradora do Departamento de Salários e Horas do órgão, Jessica Looman.

Segundo ela, a empresa assumiu responsabilidade pelos casos de crianças desempenhando trabalhos perigosos em suas unidades e propôs soluções concretas para não permitir novas ocorrências.

Os programas que vão receber os recursos estão localizados em comunidades como Guntersville (em Alabama), Greeley (Colorado), Ottumwa (Iowa), Worthington (Minnesota) e Grand Island (Nebraska).

Os investimentos vão ser utilizados em iniciativas como bolsas de estudo, auxílio educacional, ensino de inglês como segunda língua, treinamento profissional e apoio à moradia.

Além de enviar esses recursos para as comunidades, a JBS vai realizar um simpósio sobre prevenção ao trabalho infantil com lideranças do setor e ONGs; contratar um especialista para revisar a conformidade de suas políticas internas com a legislação; fazer auditorias surpresas; e criar uma linha ética gratuita para denúncias anônimas.