Expansão de negócios

Banco Deutsche contrata ex-BofA e ex-Santander para crescer no Brasil

O banco alemão quer exnpandir seus negócios de investimento no Brasil e contratou João Lobo e Henrique Ramin

Foto: Unsplash
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Para reforçar seu banco de investimentos no Brasil, o Deutsche Bank contratou ex-executivos do Banco Santander, João Lobo, e do BofA (Bank of America), Henrique Ramin, para serem parte da equipe, de acordo com apuração da “Bloomberg”.

Além de atuar na unidade do banco Santander no Brasil, Lobo também passou pelo Goldman Sachs e Citigroup. Ele ingressará no Deutsche como diretor gerente em novembro, após completar um período de “garden leave” (afastamento do trabalho), segundo fontes.

O cargo de vice-presidente no mesmo setor deve ser preenchido no mês que vem por Henrique Ramin, que ingressou no BofA em 2021, disseram as fontes.

Antes disso, Eduardo Guimarães foi contratado pelo banco alemão no início deste ano para chefiar o seu negócio de originação e assessoria na maior economia da América Latina.

Os investimentos do Deutsche Bank na região voltaram a expandir recentemente, após um período de retração que começou em 2015.

Banco Master antecipa meta de patrimônio líquido e mira varejo

Quando Daniel Vorcaro adquiriu o controle do banco Máxima, em 2017, e o renomeou como Banco Master, a meta do plano de negócios apresentado ao BC (Banco Central) era alcançar um patrimônio líquido de R$ 5 bilhões em 2025. Esse objetivo foi antecipado para este ano, visto que em junho o balanço do banco marcou R$ 4,2 billhões em patrimônio.

O Banco Master multiplicou seu capital em quase 12 vezes no período de 5 anos, com o reinvestimento dos lucro representando quase metade desse resultado, enquanto os aportes de Vorcaro e seus outros sócios foi responsável pelo restante.

Os agentes do mercado estão atentos aos crescimento acelerado da instituição, que na linha de captação se sustenta principalmente com CDBs de remuneração atraente distribuídos nas principais plataformas, como XP BTG, de acordo com o “Valor”.

Algumas fontes apontam que os limites estabelecidos pelo BC recentemento, no que se refere às garantias do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), teriam como endereço o Master, que já tem R$ 28 bilhões emitidos diretamente em CDBs, e outros R$ 12 bilhões de outras instituições do conglomerado.

A nova regra da autarquia limita a garantia do FGC a 6 vezes o patrimônio de uma instituição financeira, ou a 80% da captação total.

Vorcaro, que é presidente do banco, acredita que os bancos pequenos e médios são os mais prejudicados, mas afirmou que o Master está enquadrado.