Em meio a tantas expansões e aquisições por parte de concorrentes, como a entrada de Warren Buffett no Nubank e a compra do C6 Bank pelo JP Morgan, o Banco Inter (BIDI11) foi impulsionado com a proposta de reestruturação e acordo com a Stone (STNE). Além disso, avaliação feita pelo Itaú BBA aponta que sua carteira de crédito pode avançar 900% até 2025.
“Com o capital reforçado após a oferta de ações recente, estimamos que o Inter seja capaz de elevar sua carteira de crédito dos cerca de R$ 10 bilhões atuais para além dos R$ 100 bilhões em 2025”, declarou o BBA.
A instituição financeira ainda teve o preço-alvo de suas ações elevado , de R$ 68 para R$ 91 até 2022, potencial de avanço de 16% em relação ao fechamento de terça-feira (6). A corretora afirma que o follow on deve impulsionar as operações de concessões de crédito.
Para o Itaú, dentro da base de clientes do banco existe demanda reprimida, especialmente em cartões de crédito (penetra somente 15%). Em sentido comparativo, tanto o Inter como o Nubank têm seus méritos, mas o Inter monetiza muito mais clientes.
O Inter possui clientes com valor de depósito superior. “O banco já negocia a um prêmio em termos de valor/cliente de mais de US$ 1 mil, ante US$ 750 do Nubank, que acaba de levantar mais capital”, sinaliza.
A corretora acredita que o Inter está preparado para a 2ª fase do Open Banking, que começa em 15 de julho e possibilitará o compartilhamento de dados de clientes entre instituições financeiras, como informa o Money Times.
“Como o Inter tem custos de operação e captação inferiores aos da indústria, o Open Banking deve ser um importante impulsionador de negócios e de aumento de participação de mercado para o banco digital”, afirma.