Mais atrativo para investimentos

Banco Master alcança grau de investimento da Fitch ao reforçar governança

O rating nacional de longo prazo do Master foi elevado de BBB (bra) para A-(bra)

Geraldo Magela, conselheiro do Banco Master, Erich Schumann, presidente do Comitê de Auditoria, e Luiz Antônio Bull, diretor estatutário da instituição (Foto: Banco Master)
Geraldo Magela, conselheiro do Banco Master, Erich Schumann, presidente do Comitê de Auditoria, e Luiz Antônio Bull, diretor estatutário da instituição (Foto: Banco Master)

Nos últimos dois anos, o Banco Master implementou diversas iniciativas voltadas para aprimorar sua governança e transparência. Como resultado, em outubro, o banco obteve o grau de investimento da agência Fitch. 

O rating nacional de longo prazo do Master foi elevado de BBB (bra) para A-(bra). 

Essa atualização posiciona o banco em um nível equivalente ao de grandes instituições financeiras do país, tornando-o mais atrativo para investimentos de fundos estrangeiros de maior porte.

“Desde o início tivemos em mente que as diretrizes de governança eram essenciais”, afirma Luiz Antônio Bull, diretor estatutário do Banco Master. 

A melhoria na avaliação do Banco Master reflete os esforços contínuos em fortalecer suas práticas de compliance e gestão de riscos. Como parte dessa estratégia, em 2023, o banco estabeleceu um conselho consultivo composto por figuras renomadas do mercado financeiro. Entre os membros estão os ex-presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles e Gustavo Loyola, além do ex-diretor do BC, Geraldo Magella.

“Partimos do pressuposto de que todo processo decisório é colegiado, baseado em regras que respeitam atos regulatórios e disciplinas internas criadas tendo em mente a tomada de risco”, diz Bull, que antes de integrar o time de executivos da instituição foi diretor do Grupo Safra no Brasil e nos EUA e CEO do Banco Safra em Nova York, onde morou por mais de uma década, até 2013.

Comitê de auditoria do Master sob liderança de Schumann

Em 2023, o Banco Master instituiu um Comitê de Auditoria, liderado por Erich Schumann, CEO da Global Atlantic Partners LLC, sediada em Boston. Schumann, que também é professor adjunto na Brandeis University, com ênfase em governança e ética, traz uma vasta experiência internacional. Natural da Alemanha, ele trabalhou no Banco de Boston durante os anos 1990, onde colaborou com Henrique Meirelles, tanto no Brasil quanto em Nova York.

Schumann avalia que o sistema financeiro brasileiro enfrenta desafios, destacando o elevado nível de concentração de mercado nas mãos de apenas quatro ou cinco instituições.

“Isso é complicado porque os bancos que têm poder não querem abrir mão dele. Mas o que gosto no Brasil é que existe muita criatividade. Conheço muito bem o sistema alemão, porque sou alemão, o sistema americano, porque trabalhei mais de 20 anos em instituições financeiras nos Estados Unidos, e a América Latina, e acho que os bancos menores aqui no Brasil tendem a ganhar muito espaço, construindo um negócio competitivo, com eficiência e agilidade”, afirma.

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