Banco Master: Credcesta pode assumir naming rights da Arena Fonte Nova

O Grupo Petrópolis, dono da Itaipava, pediu recuperação judicial por conta de uma dívida de R$ 4 bilhões.

A Credcesta, que pertence ao Banco Master, pode assumir os naming rights da Arena Fonte Nova, segundo informações do Bahia Notícias, parceiro do BP Money. 

De acordo com a publicação, a empresa do Banco Master negocia para ter seu nome ligado ao estádio, após a iminente saída da Itaipava, do Grupo Petrópolis, ao fim do contrato, que se encerra até o fim deste ano. 

A negociação ganhou força nas últimas semanas e está próxima de um desfecho positivo. O banco tem como um dos seus maiores acionistas o baiano Guga Lima. 

A saída da Itaipava se dá pelo momento vivido do Grupo Petrópolis, que recentemente pediu recuperação judicial em decorrência de uma dívida de R$ 4 bilhões. 

A cervejaria “dá” nome a Arena desde 2013, quando foi inaugurada para as Copas das Confederações e do Mundo, no ano seguinte.

Banco Master lucra R$ 211 mi em 2022 e tem receita bilionária

O Banco Master fechou 2022 com lucro líquido de R$ 211 milhões, uma receita líquida de R$ 2,7 bilhões, e uma Basiléia de 16,4% depois que o Banco Central aprovar um aporte de R$ 400 milhões feito pelos sócios em dezembro. Para 2023, a expectativa é de lucro de R$ 500 milhões e receita de quase R$ 5 bilhões. As informações são do “Brazil Journal”. 

O Master, atualmente, é conhecido por suas operações estruturadas que envolvem a compra e o turnaround de empresas em distress. No ano passado, o banco fez operações desse tipo com a Veste (VSTE3) (antiga Restoque) e com a Flytour, a maior consolidadora de viagens do Brasil. 

Tocada pelo presidente do grupo, Daniel Vorcaro e por Maurício Quadrado, ex-executivo do Bradesco e CEO do banco de investimentos do Master, a estratégia de merchant bank é dar crédito a essas empresas, gerando receita com os juros, os fees atrelados ao negócio e um ganho potencial com a venda do ativo.