O Banco Master informou, nesta terça-feira (1º), seus resultados financeiros do final do exercício social de 2024. Um dos principais destaques foi o lucro líquido que atingiu R$ 1 bilhão, um crescimento de 100% comparado a R$ 532 milhões em 2023, segundo a instituição.
“Esse resultado equivale ao que o Master obteve em cada semestre de 2024 em relação ao total alcançado ao longo de 2023, evidenciando um crescimento consistente e assertivo conforme nossas projeções”, afirmou a instituição.
Além disso, no período de exercício o Banco Master também registrou um patrimônio líquido de R$ 4,7 bilhões contra os R$ 2,3 bilhões em 2023, e um total de ativos de R$ 63 bilhões frente aos R$ 36 bilhões do ano anterior.
As receitas de intermediação financeira também apresentaram um crescimento, saindo dos R$ 5,4 bilhões em 2023 para R$ 7,2 bilhões em 2024.
O Master avaliou que o desempenho foi um reflexo da qualidade do portfólio de produtos, “com avanço contínuo nas atividades de crédito no varejo, corporate, operações estruturadas e serviços.”
“Em 2024, além do resultado expressivo apresentado nas Demonstrações Financeiras — o maior desta nova fase do Master — destacamos o ano como um marco de consolidação de operações, com a conclusão das aquisições das instituições financeiras Banco Voiter e Will Bank (CFI)”, disse o banco.
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Paralelamente, essas aquisições representam investimentos estratégicos, segundo o Banco Master, com o intuito de expandir de forma sustentável suas atividades e fortalecer a presença no mercado, tanto no segmento de varejo quanto no atacado.
Receita de crédito do Banco Master salta 54,16% em 2024
O banco também destacou no documento de balanço o avanço de 54,16% na receita de crédito, que chegou a R$ 4,2 bilhões frente aos R$ 2,7 bilhões em 2023, bem como o resultado de operações com títulos e valores mobiliários, que cresceu 47,51% em 2024, a R$ 2,5 bilhões comparado aos R$ 1,7 bilhão em 2023.
Enquanto isso, as operações de venda ou transferência de ativos financeiros, incluindo cessões de carteiras de crédito, totalizaram R$ 2,1 bilhões contra os R$ 827 milhões em 2023.
O documento, também teve destaque o fato dos acionistas terem realizarado um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão em 2024, distribuído entre abril (R$ 1 bilhão) e maio (R$ 600 milhões), homologados no BC (Banco Central).
“Para fortalecer o capital prudencial da instituição, emitimos dívidas subordinadas não conversíveis no montante de R$ 928 milhões. Em 2025, essas dívidas foram adquiridas pelos acionistas e estão em processo de aprovação junto ao BACEN [Banco Central] para conversão em capital”, afirmou o Master.
