Após a tentativa frustrada da Novonor (ex-Odebrecht) de vender a Braskem e a suspensão da oferta subsequente de ações (follow-on) na B3 (Bolsa de Valores brasileira), a empresa torna a analisar alternativas para se desfazer da petroquímica. A partir daí, o BTG Pactual, junto a bancos credores, manifestou seu interesse em comprar as dívidas da holding. Os credores possuem ações da Braskem em garantia.
Além disso, conversas com empresas concorrentes e fundos de investimentos voltaram a ser realizadas para a venda da empresa ou de alguns de seus ativos, como foi antecipado pelo Valor.
Fundos especializados em comprar dívidas de companhias em crise financeira e o BTG Pactual retomaram as discussões com a Novonor, que pretende gerar liquidez para as suas ações. O setor de “special situation” do banco de André Esteves mostrou interesse nos débitos que estão sob posse do Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Itaú, Santander e Bradesco, desde que as organizações concordem em conceder um significativo desconto, de acordo com uma fonte.
Ainda foi acrescentado que a proposta mais recente foi apresentada pelo BTG, de forma indireta, à Novonor, via comendo da petroquímica. Até o momento, uma oferta formal não foi confirmada. Para dar continuidade às negociações, os acionistas da empresa precisam estar alinhados com os bancos.