Despesas administrativas

BB (BBAS3): analistas têm dúvida sobre indicadores de próximo resultado 

Os analistas do Santander esperam que as previsões sigam em um alto patamar

Foto: Divulgação
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Apesar de recomendar a compra de papéis do Banco do Brasil, ou BB (BBAS3), analistas do Santander (SANB11) ainda têm dúvidas em relação a alguns indicadores do banco para a próxima temporada de resultados.

O temor dos analistas é direcionado à linha dos resultados do BB (BBAS3) relacionados a indicadores como o provisionamento, crédito não produtivo (NPL) e as despesas operacionais.

Sobre o provisionamento, especificamente, o Banco do Brasil registrou R$ 8,5 bilhões em PCLD (Crédito de Liquidação Duvidosa) no primeiro trimestre. Se o banco repetir o montante, estouraria seu guidance para o indicador, cujo teto é de R$ 30 bilhões.

Os analistas do Santander esperam que as previsões sigam em um alto patamar.

“Em relação às provisões, prevemos valor de despesa semelhante ao 1T24 do BB. Quanto às receitas, esperamos um aumento de NII (receita financeira líquida) de 2% na base trimestral, com NIMs praticamente estáveis e menor contribuição de receita da Patagônia, embora ainda relevante”, disse o Santander de acordo com o “Suno”.

Caixa e BB usam Drex para fazer pagamentos off-line

Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BBAS3), cada um em consórcios separados dentro do projeto piloto do Drex, estão trabalhando para desenvolver soluções de pagamentos off-line que digitalizam o real brasileiro.

Os bancos visam possibilitar que as pessoas paguem por suas compras utilizando um celular ou cartão em maquininhas POS, mesmo em regiões sem acesso à internet, uma realidade ainda presente em algumas localidades do Brasil.

Recentemente, a Caixa anunciou uma parceria com a Elo e a Microsoft para desenvolver um sistema de pagamentos digitais off-line dentro do projeto Drex. Essa iniciativa visa facilitar transações financeiras em áreas remotas e pouco assistidas do Brasil, permitindo que pessoas realizem pagamentos mesmo em regiões sem acesso à internet.

Já o Banco do Brasil está colaborando com a empresa alemã Giesecke + Devrient (G+D) em uma iniciativa, inspirada em soluções previamente implementadas globalmente, como no caso da moeda digital de banco central (CBDC) de Gana.