Dívidas

BB (BBAS3) já renegociou R$ 500 mi no Desenrola Pequenos Negócios

O programa visa regularizar as dívidas bancárias de MEI, micro e pequenas empresas

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Através do programa Desenrola Pequenos Negócios, o conglomerado do Banco do Brasil – BB (BBAS3) já renegociou R$ 500 milhões em dívidas de 100 mil clientes, no período de 3 semanas.

O programa visa regularizar as dívidas bancárias de MEI, micro e pequenas empresas, cujo faturamento bruto no ano alcance até R$ 4,8 milhões. 

O desconto oferecido pelo BB chega a até 20% nos juros e no parcelamento com prazo até 120 meses. Além disso, o banco dá até 96% para liquidar operações inadimplentes à vista. 

“Uma ação como essa reforça a capacidade desses pequenos negócios em movimentar a economia, mantendo e gerando emprego e renda em todas as regiões do país”, comentou Tarciana Medeiros, presidente do BB, de acordo com o “Valor”.

Pela ausência de uma plataforma unificada, para que os empresários tentem o Desenrola Pequenos Negócios é preciso procurar os canais oficiais do seu banco. As condições para a negociação podem mudar entre os bancos.

Contudo, pelo fato de nem todas as instituições terem se cadastrado no programa, nem todas oferecem condições de renegociação conforme os termos. 

Nesse caso, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o cliente pode pedir a portabilidade da dívida à outra instituição, se seu banco não fizer parte do Desenrola Pequenos Negócios. 

Selic deve ficar acima de dois dígitos até o 1TRI25, projeta BB

Na avaliação de analistas do Banco do Brasil (BBAS3), a taxa básica de juros (Selic) deve encerrar o ano em 10,25% e deve permanecer na casa dos dois dígitos até o primeiro trimestre de 2025.

Antes, especialistas haviam projetado a taxa Selic em 9,75% ao ano ao final de 2024. Para o final de 2025, o BB manteve a perspectiva de 9% ao ano.

De acordo com o BB, embora o IPCA-15 tenha vindo “ligeiramente abaixo” das previsões de mercado, a estimativa é que a inflação oficial do país encerre este ano em 3,8%, ante 3,7% na previsão anterior.

O principal motivador, segundo os especialistas, são os efeitos da tragédia climática no Rio Grande do Sul sobre os preços no varejo e atacado, principalmente sobre os preços dos alimentos.

“Em que pese o processo desinflacionário em curso, permanece o desafio do Banco Central (BC) de levar a inflação brasileira para patamares mais próximos ao estabelecido pelo CMN (3,0%)”, pontuou o BB.

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