BB (BBAS3) adere ao pagamento de empréstimos com Pix Open Finance

O BB tornou-se o primeiro banco a adotar a opção de pagar parcelas vencidas de empréstimo por meio do Pix Open Finance

Os clientes do Banco do Brasil (BBAS3) poderão usar o saldo de outras instituições financeiras para pagar empréstimos via Pix, pois a instituição financeira aderiu ao Pix Open Finance e, com isso, os clientes não precisarão realizar transações em diferentes aplicativos.

O Banco do Brasil tornou-se o primeiro banco a adotar a opção de pagar parcelas vencidas de empréstimo por meio do Pix Open Finance, que é o uso da função de iniciador de transações de pagamento (ITP) com dados compartilhados entre diferentes instituições financeiras.

Por meio da inovação digital, os clientes com contas em vários bancos podem regularizar os empréstimos vencidos com saldo disponível em outros bancos no mesmo aplicativo.

O cliente pode quitar rapidamente uma parcela vencida de um empréstimo no BB com recursos mantidos em outras instituições.

Todo o processo é feito no aplicativo do Banco do Brasil. O cliente escolhe o empréstimo e as parcelas que deseja pagar com recursos de outros bancos.

Em seguida, escolhe uma das instituições habilitadas na qual deseja debitar as parcelas e é automaticamente enviado ao ambiente da instituição escolhida, dentro da mesma sessão de atendimento.

Para usar a ferramenta não precisará compartilhar dados com o BB. 

Banco do Brasil (BBAS3): Bradesco BBI corta recomendação

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) tiveram recomendação de compra reduzida para neutra pelo Bradesco BBI (BBDC4). A casa ainda cortou o preço-alvo para R$ 48.

Em relatório, o analista Gustavo Schroden acredita que o banco estatal deverá entregar um ROE (retorno sobre o patrimônio) do mesmo nível dos bancos privados. Apesar disso, o especialista do Bradesco afirma que a nova gestão do Banco do Brasil ainda não apresentou uma estratégia de administração clara. 

“No entanto, devido às maiores incertezas, agora é difícil definir um nível de prêmio de risco justo. Portanto, a nosso ver, o nível de rentabilidade futura dependerá da estratégia a ser adotada pela nova administração federal, que ainda não está clara”, escreveu Schroden. 

Além disso, o Bradesco BBI acredita que a taxa de pagamento de dividendos da estatal deverá cair de 40% para 35% a 30% neste ano.