A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, ou BB (BBAS3), defendeu o retorno da permissão para que os órgãos possam adquirir imóveis de forma direta. Detentora de uma carteira que possui R$ 14,3 bilhões em imóveis, a entidade declarou que a restrição diminui a rentabilidade da carteira e, por extensão, seus beneficiários.
“A Previ considera fundamental uma mudança urgente na legislação para permitir a administração direta de imóveis, o que vem fazendo com competência durante décadas”, disse o fundo, de acordo com o “InfoMoney”. “A mudança também é imperativa para impedir custos desnecessários, que significam, na verdade, prejuízo aos nossos participantes”, acrescentou o fundo de pensão dos funcionários do BB (BBAS3).
Desde 2018, o CMN (Conselho Monetário Nacional) proibiu a venda e compra direta de imóveis pelos fundos de pensão. A Resolução nº 4.661, de maio de 2018, foi editada pelo CMN após fundos de pensão ligados a estatais serem alvo de uma série de escândalos, bem como de prejuízos.
Esse também foi o caso da Previ, que detinha investimentos nos resorts da Costa do Sauípe, que não geraram retorno. A medida, além de proibir os fundos de investir diretamente em imóveis, estabeleceu que os fundos de pensão designassem um profissional específico ou criassem um comitê para gerenciamento do risco de investimentos.
Minerva (BEEF3): BB Investimentos corta preço-alvo para R$10
O BB Investimentos revisou o preço-alvo das ações da Minerva (BEEF3), ajustando-o de R$ 12 para R$ 10, mas manteve a recomendação de compra, conforme informado em relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta segunda-feira (2).
Segundo a analista Georgia Jorge, o ajuste reflete dados recentes e alterações nas premissas de crescimento. Ainda assim, a expectativa é de resultados sólidos, impulsionados por um ciclo positivo do gado no Brasil, que deve favorecer os balanços no segundo semestre e no próximo ano, com destaque para a geração de caixa.
“A operação da Minerva, focada em proteína bovina, exportação e diversificação geográfica na América do Sul, apresenta consistência e regularidade de rentabilidade operacional, refletindo a boa gestão de risco e a captura de oportunidades devido à capacidade de arbitragem entre mercados”, reforça Jorge.