Otimismo

BB Investimentos: Magazine Luiza (MGLU3) pode disparar 207% 

Ações da varejista podem disparar crescer em 2025, é o que mostra o relatório do BB Investimentos sobre o setor

Foto: Magazine Luiza/Divulgação
Foto: Magazine Luiza/Divulgação

Ações da Magazine Luiza (MGLU3) podem disparar 207,5% em 2025, é o que mostra o relatório do BB Investimentos sobre o setor de varejo no mês de janeiro. A previsão de alta é baseada no preço-alvo de R$ 20,30 para o fim deste ano em relação ao fechamento da terça-feira (7), com o encerramento do pregão a R$6,60.

A analista Andréa Aznar assina o relatório do BB investimentos e acredita que o mercado de varejo tem algumas variáveis a seu favor. Apesar da MGLU3 ter tido um desempenho ruim para o investidor em 2024, a baixa taxa de desemprego e o aumento da renda da população são atrativos que podem beneficiar os papeis.

Contra o otimismo restam os dados da queda de confiança do consumidor, desaceleração no processo de concessão de crédito, tímido desempenho no varejo e a elevação da taca básica de juros, como apurou o portal Einvestidor do jornal Estado de São Paulo.

Estratégia da Magazine Luiza 

A analista do BB Investimentos explica que o cenário macroeconômico se apresenta de forma mista para a empresa, com os números da atividade econômica, como desemprego e renda, positivos, mas os juros podem ser um obstáculo na trajetória da empresa. Todavia, Aznar diz que a empresa está com uma boa estratégia e tem conseguido apresentar bons resultados.

“A estratégia da empresa de manter foco em rentabilidade e lucratividade tem trazido bons resultados, consequência do robusto crescimento nas vendas de lojas físicas, que possuem melhores margens. Também enxergamos boas perspectivas na parceria com a plataforma chinesa AliExpress”, afirma.

No balanço mais recente, o lucro da Magazine Luiza atingiu R$ 70,2 milhões no terceiro trimestre de 2024, uma reversão do prejuízo de R$ 143 milhões do mesmo período do ano passado. A margem bruta, que mede a rentabilidade, foi de 31,5%, 7,9 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano anterior. “Lembrando que esse salto de margem bruta se dá, principalmente, pela reapresentação dos números referentes ao terceiro trimestre de 2023”, aponta Aznar.