Gabriel Galípolo e Aílton Aquino tomaram posse dos cargos de diretores de polítia monetária do BC (Banco Central), na manhã desta quarta-feira (12). Ambos possuem mandatos de quatro anos – até 28 de fevereiro de 2027. Galípolo ocuperá a função de diretor de Política Monetária e Aquino de diretor de Fiscalização.
Com isso, o Comitê de Política Monetária (Copom) volta a ter formação completa – com nove membros – na próxima reunião, marcada para os dias 1º e 2 de agosto. A expectativa do mercado é de que o BC inicie o ciclo de cortes na taxa de juros, a Selic, com uma redução de 0,25 ponto porcentual, para 13,50% ao ano.
Galípolo é aprovado para diretoria do BC
As indicações de Gabriel Galípolo e de Ailton Aquino para a diretoria do Banco Central (BC) foram aprovadas nesta terça-feira (4) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
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Galípolo, que foi indicado para a diretoria de política monetária do BC, recebeu 23 votos a favor e 2 contra. Já Aquino, indicado para a diretoria de fiscalização, recebeu 24 votos a favor e 1 contra.
Ao longo da sabatina, Galípolo relatou que o mercado “já projeta” cortes na curva futura de juros. Além disso, ele citou medidas do Ministério da Fazenda, que, com a taxa Selic mais baixa, “podem estimular o retorno dos investimentos e de crescimento mais sustentável pelos próximos anos”.
Quando questionado sobre a autonomia do Banco Central, o economista afirmou que “não cabe aos diretores opinarem”.
“Muitas vezes se entende a autonomia do BC como se fosse uma autonomia do processo democrático. Como se alguém quisesse ser indicado ao BC para fazer alguma coisa à revelia do que saiu da vontade democrática (…) É óbvio que é o poder eleito pelas urnas que definem o destino econômico do nosso país”, pontuou Galípolo.
