O fundador e presidente do Conselho de Administração da XP (XPBR31), Guilherme Benchimol, revelou seu desejo de levar a companhia para outros países. A afirmação foi feita durante o evento G4 Day, da G4 Educação, na manhã desta quarta-feira (19) em São Paulo.
“Quando eu olho para o mundo, dá pra fazer nossa empresa em outras partes, nosso modelo de negócios consegue ser explorado em outros países. Vamos um passo de cada vez, mas o que move a gente é essa bagunça de estar criando, competindo”, disse Benchimol.
Segundo ele, no Brasil, a companhia contempla 11% de market share, mas pretende crescer, competindo cada vez mais com os bancos tradicionais.
“Isso de estar competindo com oligopólios, tem coisa melhor? Muitas vezes a gente acha que precisa ter uma ideia genial. A gente aqui não teve nenhuma ideia genial, as pessoas sempre investiram, os bancos sempre incentivaram isso. A gente só tornou isso mais fácil e melhor ”, comentou.
Momentos delicados da XP (XPBR31)
Durante o evento, o empresário admitiu que os anos de pandemia foram desafiadores para a XP. Um dos erros comentados por Benchimol foi o home office, herdado da época do Covid-19, mas que resultou na dispersão da cultura da empresa.
Em fevereiro, Benchimol deu uma “sacudida” nos assessores pedindo a XP (XPBR31) de anos atrás de volta. Por e-mail, ele iniciou falando que precisava “compartilhar um insight” com a categoria. Lembrou dos anos de sucesso nas empresas, com aumento de bases de clientes e AUC.
Nesta quarta-feira (19), às 12h16, as ações da XP acumulavam variação negativa de -2,54%. Nas últimas 52 semanas (12 meses), o acumulado dos papéis somam queda de -48,01%.