5,53% das ON

BlackRock (BLAK34) eleva participação na Cosan (CSAN3)

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento", disse

Cosan (CSAN3)/Divulgação
Cosan (CSAN3)/Divulgação

A Cosan (CSAN3) divulgou nesta quarta-feira (5) que a gestora BlackRock (BLAK34), uma das maiores do mundo, aumentou sua participação na empresa.

Em nome de alguns de seus clientes e na qualidade de administrador de investimentos, a BlackRock adquiriu ações ordinárias emitidas pela Cosan

Em 31 de maio de 2024, suas participações, de forma agregada, totalizaram 103.662.703 ações ordinárias, representando aproximadamente 5,531% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, afirmou a gestora.

Além disso, 295.294 American Depositary Receipts (ADRs), que equivalem a 1.181.176 ações ordinárias, e 1.988.215 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, representando cerca de 0,106% do total de ações ordinárias emitidas pela Cosan.

Cosan (CSAN3) fará emissão de R$ 1,45 bi em debêntures

Cosan (CSAN3) planeja emitir R$ 1,45 bilhão em debêntures, distribuindo 1.450.000 títulos em até duas séries, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00 cada. 

Conforme anunciado pela empresa, a 10ª emissão de debêntures está programada para ocorrer em 28 de junho. 

Antes disso, será realizado um processo de Bookbuilding para avaliar a viabilidade da emissão e determinar as taxas de remuneração finais.

No final de dezembro do ano passado, a Cosan já havia realizado sua 9ª emissão de debêntures, totalizando R$ 3,289 bilhões.

Balanço da Cosan (CSAN3)

Cosan (CSAN3) relatou um prejuízo líquido de R$ 192,2 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma redução de 78% em relação ao mesmo período de 2023, quando registrou lucro de R$ 2,362 bilhões. 

Ebitda consolidado (lucro antes de subtrair os juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,934 bilhões, uma queda de 26% em relação ao ano anterior e de 40% em relação ao trimestre anterior. 

O Ebitda sob gestão foi de R$ 7,1 bilhões, uma redução de 16% em relação ao mesmo período de 2023. A receita operacional líquida atingiu R$ 9,842 bilhões, um aumento de 2% em relação ao ano anterior e 4% em relação ao trimestre anterior.