A maior empresa de gestão de risco do mundo, BlackRock, reiterou ao mercado, na tarde desta quarta-feira (12) o interesse em manter investimentos no Brasil e acrescentou citando os dados do último ano, que apresentou uma alta de mais de 60% da equipe em território nacional.
A declaração desvalida rumores de que a companhia teria interesse em interromper aportes no país, no qual foram justificados no cenário de instabilidade típica do ano eleitoral.
No entanto, o mais trecene posicionamento da BlackRock feito através de uma nota enviada ao Scoop, tem como finalidade responder à publicação feita no dia 10 de janeiro, no Radar Econômico, no qual o head da América Latina da companhia, Dominik Rohe, declarou que a gestora não investiria mais no Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro.
“Quem conhece nossa operação sabe que esse rumor não só está errado, como é impossível. Nenhum executivo, individualmente, pode ditar as decisões de investimentos da BlackRock”, afirma a nota.
Ainda de acordo com a declaração da nota, a companhia afirma que possui escritório no Brasil desde 2008 e que sua atuação em território brasileiro, por meio de investimentos, se iniciou antes mesmo desse período.
A gestora ainda lembra que foi a responsável por trazer 87 ETFs globais para o mercado financeiro brasileiro.
A BlackRock administra US$ 9,5 trilhões ao redor do mundo e seu sistema, o Alladin, outros US$ 22 trilhões, cerca de 6% do total de ativos globais e 26 vezes o valor da bolsa brasileira.