O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou um financiamento de R$ 257,9 milhões para a Acelen implantar um centro de inovação e tecnologia focado na pesquisa e desenvolvimento da cultura de macaúba. A unidade faz parte de um projeto integrado para a produção de diesel renovável (RD – diesel renovável ) e combustível sustentável de aviação (SAF – Sustainable Aviation Fuel ).
Também conhecida como Acelen Agripark, a unidade estudará a planta nativa brasileira de alto potencial energético. O projeto incluirá domesticação e cultivo em terras degradadas.
Esse financiamento inicial do BNDES será direcionado principalmente para o desenvolvimento do SAF, considerado o “combustível do futuro”.
“Ao financiar o primeiro projeto da SAF no Brasil, o BNDES, no governo do presidente Lula, mantém sua contribuição relevante para a transição energética, incentivando iniciativas que tenham impacto social, ambiental e desenvolvimento tecnológico”, disse Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, de acordo com o “InfoMoney”.
O Acelen Agripark ficará situado em Montes Claros, Minas Gerais, e será responsável por toda a pesquisa e desenvolvimento necessários para apoiar o projeto de biorrefinaria de combustível.
O projeto terá capacidade de germinar 1,7 milhão de sementes por mês e produzir 10,5 milhões de mudas da planta por ano.
“A estratégia inédita para o uso da macaúba prevê ainda o cultivo de 180 mil hectares em Minas Gerais e na Bahia. Além disso, 20% da produção total dos combustíveis virão da agricultura familiar, beneficiando mais de dez mil famílias em sua área de atuação”, destacou o BNDES.
BNDES aprova R$ 500 mi fábrica de “carros voadores” da Embraer
A Eve, fabricante de aeronaves elétricas controlada pela Embraer (EMBR3), informou nesta terça-feira (15) ter assinado um financiamento de R$ 500 milhões com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o desenvolvimento de sua primeira unidade de produção, em Taubaté (SP).
A Eve é uma das várias startups em todo o mundo que tem trabalhado no desenvolvimento de aeronaves movidas a bateria. Os veículos são capazes de decolar e pousar verticalmente, transportando passageiros em curtas distâncias urbanas.
As eVTOL – como chamam os veículos elétricos da empresa – devem ser certificadas e entrar em operação em 2026, prevê a startup. Até o momento, cerca de 3.000 pedidos potenciais se acumulam antes da produção, com uma receita potencial de US$ 14,5 bilhões, segundo a “CNN Brasil”.