O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou R$ 385 milhões para dois financiamentos de projetos da empresa Wilson Sons (PORT3).
O destino do valor será para a construção, manutenção e reparo de navios rebocadores. Os dois projetos financiados receberão recursos do FMM (Fundo da Marinha Mercante), fundo destinado ao desenvolvimento da marinha mercante e indústria naval brasileira.
Os desembolsos do Banco representarão 90% dos investimentos previstos pela companhia, segundo a “CNN Brasil”.
Um dos financiamentos, no valor de R$ 236 milhões, será direcionado à manutenção e reparo de 33 rebocadores da frota da Wilson Sons.
A partir desse processo será restabelecida a capacidade operacional e de segurança das embarcações, além de promover a modernização de subsistemas.
Enquanto isso, o outro financiamento, no valor de R$ 149 milhões, será destinado para construção de três rebocadores com sistema de combate a incêndio.
O objetivo é que as embarcações sejam aptas a manobrar embarcações de grande porte, como navios de contêineres de 366 metros de comprimento. Além disso, elas também foram projetadas para diminuir o consumo de combustível e reduzir as emissões de carbono.
Arnaldo Calbucci, diretor de operações da Wilson Sons, disse que os investimentos são importantes na estratégia de modernização da empresa e que “ reforçam o compromisso da empresa com a modernização das operações”.
BNDES aprova R$ 500 mi fábrica de “carros voadores” da Embraer
A Eve, fabricante de aeronaves elétricas controlada pela Embraer (EMBR3), informou nesta terça-feira (15) ter assinado um financiamento de R$ 500 milhões com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o desenvolvimento de sua primeira unidade de produção, em Taubaté (SP).
A Eve é uma das várias startups em todo o mundo que tem trabalhado no desenvolvimento de aeronaves movidas a bateria. Os veículos são capazes de decolar e pousar verticalmente, transportando passageiros em curtas distâncias urbanas.
As eVTOL – como chamam os veículos elétricos da empresa – devem ser certificadas e entrar em operação em 2026, prevê a startup. Até o momento, cerca de 3.000 pedidos potenciais se acumulam antes da produção, com uma receita potencial de US$ 14,5 bilhões, segundo a “CNN Brasil”.
Anteriormente, em 2022, o BNDES já havia aprovado uma linha de crédito de R$ 490 milhões para apoiar o desenvolvimento do eVTOL da Eve. Além disso, o projeto recebeu também uma série de investimentos em equity. O prazo do novo financiamento é de 16 anos, segundo a Eve.
“Este financiamento fortalece a robusta posição de caixa da Eve ao adicionar um financiamento de longo prazo alinhado ao perfil da nossa empresa”, afirmou Eduardo Couto, diretor financeiro da Eve, em nota à imprensa.
“À medida que avançamos em nossos esforços de desenvolvimento do programa e fabricação do eVTOL, nosso foco permanece em entregar valor de longo prazo para nossos acionistas, com uma estrutura de capital ideal incluindo ações e dívidas”, completou.