Setor de aviação

Boeing (BOEI34) entrega 92 aeronaves comerciais no 2TRI24

No primeiro semestre acumulado, a Boeing entregou 175 aviões comerciais

Foto: Usnplash
Foto: Usnplash

No segundo trimestre deste ano, a fabricante de aviões norte-americana, Boeing (BOEI34), entregou 92 aeronaves comerciais. Dentre elas, 70 foram unidades do modelo 737, outras 9 foram do modelo 787, enquanto nos modelos 777 e 767 foram fabricadas 7 e 6 unidades, respectivamente. 

No primeiro semestre acumulado, a Boeing entregou 175 aviões comerciais, número menor que os 215 registrados no mesmo intervalo de 2023. 

O modelo 737 Max está no centro das investigações movidas pelo Departamento de Justiça dos EUA relacionado a 2 acidentes fatais que ocorreram com as aeronaves. A empresa, inclusive, já se declarou culpada por conspiração de fraude criminal e concordou em pagar uma multa de US$ 243,6 milhões para resolver a invesitgação.

No mês de junho, a entrega de jatos da Boeing somou 44 unidades, superando o número de modelos fabricados no mês de maio (19), porém ainda abaixo das 60 unidades entregues na base de comparação anual. 

Na área de defesa e programas espaciais e de segurança, a fabricante dos EUA realizou a entrega de 28 unidades no 2TRI24 e 42 aeronaves no 1TRI24.

Boeing se declara culpada de fraude em investigação sobre acidentes

A Boeing (BOEI34) concordou em se declarar culpada por conspiração de fraude criminal e concordou em pagar uma multa de US$ 243,6 milhões para resolver uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA relacionada a dois acidentes fatais envolvendo o 737 MAX, conforme documento judicial divulgado pelo governo norte-americano no domingo (7).

O acordo, sujeito à aprovação judicial, resulta da responsabilidade da empresa pelos acidentes na Indonésia e na Etiópia ocorridos dentro de um período de cinco meses em 2018 e 2019, que resultaram na morte de 346 pessoas.

O acordo foi criticado imediatamente pelas famílias das vítimas, que preferiam que a Boeing fosse a julgamento e enfrentasse penalidades financeiras mais rigorosas.

A pressão do Departamento de Justiça para processar a Boeing intensificou uma crise em curso que envolve a empresa desde outro incidente em janeiro, quando um plugue de porta se soltou durante um voo, destacando preocupações contínuas com segurança e qualidade na fabricante de aviões.