BofA alerta que crescimento de Petrópolis e Heineken pode ser um problema para Ambev

O Bank Of America (BofA) disse em um relatório enviado a clientes que Petrópolis e Heineken podem aumentar a capacidade combinada em mais de 30%, o que para Ambev poderá ser um potencial problema diante da crescente competição.

De acordo com o Money Times, o BofA manteve a recomendação abaixo da média do mercado, com preço-alvo de R$ 15 para os papéis da Ambev.

Para o banco, o consumo per capita (PCC) de cerveja poderá crescer 3% ao ano nos próximos três anos, fator que deve ajudar a demanda a somar 15,9 bilhões de litros. Porém, a instituição destaca que o total ainda é cerca de 0,5 bilhão abaixo da produção potencial combinada da Ambev, Petrópolis e Heineken, caso aumentem ao máximo a capacidade em quatro anos. 

O Grupo Petrópolis, responsável pela Itaipava, é a empresa que mais cresce entre as cervejarias, segundo o BofA. A empresa chegou a produzir 1,4 bilhão de litros em 2011, menos da metade dos 3 bilhões produzidos em 2020.

Já a Heineken, possui um plano de expansão para  no Brasil, o qual arquiteta construir uma nova fábrica na cidade de Pedro Leopoldo (MG), com um investimento de R$ 1,8 bilhão e conclusão prevista para o final de 2022.