O Bank of America aposta em uma valorização superior a 80% para a ação da Raízen (RAIZ4) nos próximos 12 meses, contando com os preços das commodities agrícolas em meio a temporada de resultados do 3º trimestre.
A recomendação do BofA sugere adquirir a empresa com o preço alvo de R$ 12 por ação, o que poderia render alta de 83% em um ano, se considerado o valor de fechamento no dia 26 de outubro, a R$ 6,55 por papel.
“O mercado ainda não precificou o potencial da Raízen, que deve se apoiar na valorização das commodities e do aumento de preços dos combustíveis no Brasil. Estimamos que o ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado some R$ 3,3 bilhões no trimestre passado, sendo R$ 2,37 bilhões apenas das operações de açúcar e de energias renováveis”, disse a instituição.
Para alguns analistas, um ponto importantíssimo para o avanço da Raízen no 3TR21 é o setor de sucroenergia. Na comparação anual, os preços do açúcar e do etanol comercializados pela empresa devem saltar 36% e 57%, respectivamente, na cotação do real.
Os resultados do terceiro trimestre da companhia devem ser divulgados no dia 11 de novembro.