O Bank of America avaliou nesta quinta-feira (4) que as receitas da Ambev seguirão o mesmo ritmo positivo dos resulatos trimestrais e devem continuar a caminhar em sentido de crescimento durante o próximo semestre. A análise veio em um relatório enviado a clientes.
Entre julho e setembro, a fabricante de bebidas atingiu os maiores volumes consolidados já registrados em um terceiro trimestre, com o alcance do lucro líquido de R$ 3,7 bilhões e alta de 57,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
A recomendação do banco norte americano sobre a companhia obteve um salto sobre os papéis que antes tinham o preço-alvo avaliado em R$ 15,50, elevando para R$ 18,60, atingindo um potencial de valorização de aproximadamente 5%.
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Por outro lado, apesar das expectativas promissoras, o BofA se mantem realista e ressalta que ainda há fatores que podem influenciar negativamente a fabricante de bebidas, como altos custos, competição e reforma tributária.
Ainda em uma perspectiva realista, o banco acrescenta que apesar das receitas sólidas, a margem Ebitda deve permanecer pressionada no próximo ano.“Além disso, acreditamos que a concorrência deve se tornar mais difícil em algum momento, já que o nível de preferência da Heineken é alto e a empresa está aumentando a capacidade em 40%. Finalmente, a potencial reforma tributária no Brasil poderia impactar negativamente o fluxo de caixa descontado em pelo menos 10%”, afirma o relatório.
