Bolt: rival da Uber busca se tornar lucrativa e abrir IPO em 2025

A Bolt foi avaliada em mais de 8 bilhões de dólares, quando levantou 628 milhões de euros de investidores em janeiro do ano passado

A Bolt – startup estoniana de transporte e entrega de alimentos – projeta se tornar lucrativa nos próximos 12 meses. A empresa também pretende fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO) em 2025. A empresa, rival da Uber, foi avaliada em mais de 8 bilhões de dólares, quando levantou 628 milhões de euros de investidores em janeiro do ano passado.

“Esperamos ser a primeira plataforma europeia de mobilidade lucrativa nos próximos 12 meses”, disse o presidente-executivo, Markus Villig, em entrevista para a Reuters.

A Bolt, liderada por Villig, de 29 anos, não planeja levantar capital externo por meio de outra rodada de financiamento, mas se preparará para uma abertura de capital. “Estamos planejando estar prontos para abrir o capital em 2025”, disse ele, acrescentando que a decisão final dependerá das condições do mercado no momento.

A startup, que também oferece aluguel de patinetes elétricos, compartilhamento de carros e serviço de entrega de supermercado, tem foco na África, onde estão 50 milhões de seus 150 milhões de clientes.

A empresa não revelou publicamente a receita, mas Villig disse que a companhia movimenta bilhões de dólares a cada ano em sua plataforma. O executivo também espera que o negócio de entrega de produtos de mercado alcance o ponto de equilíbrio ou se torne rentável em dois ou três anos.

A Bolt cobra comissões de 20% a 23% das corridas feitas pelos motoristas cadastrados no aplicativo, mas isso pode cair a 10% se eles optarem por aderirem a promoções como colocar adesivos da empresa em seus carros.

Procon cobra explicações de Uber e 99 sobre possíveis preços abusivos

O Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de São Paulo notificou a Uber e a 99 sobre possíveis cobranças de preços abusivos praticados pelas empresas durante a greve do metrô, que paralisou diversas linhas da cidade no final de março, segundo o MoneyTimes.

De acordo com o comunicado do órgão de defesa do consumidor, a iniciativa se deve à elevada quantidade de reclamações relatadas pela imprensa e pela intensa quantidade de manifestações de consumidores sobre o mesmo assunto em redes sociais.

“O objetivo do Procon-SP é entender se houve alguma alteração nos critérios de formação da chamada tarifa dinâmica, especificamente em função da greve, e que possa ter alterado a fórmula adotada normalmente pelas empresas”, explicou o diretor de Atendimento e Orientação do órgão, Rodrigo Tritapepe.